Telma Maciel e Laura Taddei Brandini, orgs.
A vigência do conceito de intertextualidade, que em breve atingirá seus sessenta anos de história, já comporta sua própria crítica: surgido a partir dos estudos de Julia Kristeva sobre a obra de Mikhail Bakhtin, o conceito passou por certo processo de banalização, tornando-se, muitas vezes, generalizante. Por conta de sua imprecisão teórica, foi alvo de desconfiança por parte de muitos estudiosos, mas, ao mesmo tempo, também despertou o interesse de vários outros. Desse modo, se para alguns a noção de intertextualidade está fatalmente ancorada na ideia de imitação, como nos tempos da emulação, para outros, ela resolve o problema de uma crítica atrelada em demasia à ideia de influência. Este número da Terra Roxa e Outras Terras se interroga sobre a situação das intertextualidades literárias e seus usos pela crítica em proveito de análises que lançam luzes ao mesmo tempo sobre a fatura das obras e suas relações com outros textos
Sumário
Expediente e Apresentação
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5-7
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Artigos
Natalia Guerra Brisola Gomes, Luciana Brito
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8-19
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Cecil Jeanine Albert Zinani
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20-29
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Diogo da Silva Nascimento
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30-41
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Jorge Vicente Valentim
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42-52
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Desiree Bueno Tibúrcio
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53-61
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Juliana Florentino Hampel
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62-73
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M. Inês C. Arigoni
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74-84
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Franco Baptista Sandanello
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85-96
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Mariângela Alonso, Eduardo Neves da Silva
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97-108
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Márcia Letícia Gomes, Tomás Mendes da Silva
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109-121
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