A lírica moderna: diálogos e permanência

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1678-2054.2012v23p5

Palavras-chave:

Modernidade, Drummond, Tradição

Resumo

Nossa preocupação neste trabalho é contribuir para a percepção de que a lírica moderna estabelece um dialogo tensivo face à tradição, tendo por base o conceito de “arte mnemônica” de Baudelaire (1999), aspectos da dialética em Hegel (1986), bem como considerações sobre a lírica moderna em Hugo Friedrich (1991) e Berman (1987). A proposta investiga a metalinguagem como uma das faces da lírica moderna, tomando por base o que Octavio Paz (1994) classifica como princípio crítico e como marca da modernidade e elege como corpus específico do trabalho o poema “Mãos dadas”, de Carlos Drummond de Andrade.

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Biografia do Autor

Danglei de Castro Pereira, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Doutorado em Letras pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Professor Adjunto da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul.

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Publicado

30-09-2012

Como Citar

PEREIRA, D. de C. A lírica moderna: diálogos e permanência. Terra Roxa e Outras Terras: Revista de Estudos Literários, [S. l.], v. 23, p. 5–16, 2012. DOI: 10.5433/1678-2054.2012v23p5. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/terraroxa/article/view/25025. Acesso em: 18 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos