As histórias literárias do cônego Fernandes Pinheiro e o cânone literário brasileiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1678-2054.2007v9p57

Palavras-chave:

Histórias Literárias, Cânone Nacional, Cônego Fernandes Pinheiro

Resumo

Este trabalho traz a proposta de refletir a constituição do cânone literário brasileiro, a partir da hipótese de que as histórias literárias sejam um dos instrumentos mais importantes de canonização dos nomes num sistema literário. No Brasil, a formação de nosso quadro canônico literário revela-se, em grande parte, nas pioneiras narrativas históricas românticas – como, por exemplo, as do Cônego Fernandes Pinheiro-, uma vez que só através delas que se primeiro preocupa em legitimar uma tradição literária nacional que, de algum modo, inspiraria as nossas manifestações historiográficas posteriores.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Carlos Augusto de Melo, Universidade Estadual de Campinas

Doutorando em Teoria e História Literária pela Universidade Estadual de Campinas.

Referências

BARBOSA, João Alexandre. 2003. “A biblioteca imaginária ou O cânone na história da literatura brasileira.” A biblioteca imaginária. São Paulo: Ateliê, p. 28.

CANDIDO, Antonio. 1975. “A formação do cânon literário.” Formação da literatura brasileira. São Paulo: Martins.

GUIMARÃES, Manoel Luís Salgado. 1988. “Nação e civilização nos trópicos: o Instituto Histórico e Geográfi co Brasileiro e o projeto de uma história nacional.” Estudos Históricos. Rio de Janeiro, n.1, p. 5-27.

HOBSBAWM, Eric. 1984. “Introdução: a invenção das tradições.” HOBSBAWN, Eric et alii. A invenção das tradições (trad. Celina Cardim Cavalcante). Rio de Janeiro: Paz e Terra.

LACERDA, Virgínia Cortes. 1958. “Reivindicações críticas em torno da obra do cônego Fernandes Pinheiro.” Revista Trimestral do Instituto Histórico e Geográfi co Brasileiro. Rio de Janeiro: Departamento de Imprensa Nacional, vol. 240, julho-setembro, 223-224.

MAGALHAES, Gonçalves de. 1865. “Discurso sobre a história da literatura do Brasil.” Opúsculos históricos e literários. Rio de Janeiro: Garnier, tomo VIII.

MELO, Carlos Augusto de. 2006. Cônego Fernandes Pinheiro (1825-1876): um crítico literário pioneiro do Romantismo no Brasil. Dissertação (Mestrado em Teoria e História Literária). Campinas: IEL/UNICAMP/SP.

MOREIRA, Maria Eunice. 1989. Nacionalidade e originalidade: a formação da literatura brasileira no pensamento crítico do Romantismo. 275 f. Tese (Doutorado em Letras.) Instituto de Letras e Artes, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre/RS.

MOREIRA, Maria Eunice.e ZILBERMAN, Regina. agosto/1999. “Crítica literária romântica no Brasil: primeiras manifestações.” Cadernos do Centro de Pesquisas Literárias da PUCRS. V. 5, n. 2. Porto Alegre – RS: EDIPUCRS.

MORETTI, Franco. 2000. Slaughterhouse of literature.” Modern Language Quarterly, p. 207-227.

PINHEIRO, Mario Portugal Fernandes. 1958. Cônego Fernandes Pinheiro: vida e obra. Rio de Janeiro: Departamento de Imprensa Nacional.

PINHEIRO, J. C. Fernandes. 1883. Curso elementar de literatura nacional. Rio de Janeiro: Garnier.

PINHEIRO, J. C. Fernandes. 1873. Resumo de historia litteraria. Rio de Janeiro: B. L. Garnier, t. II.

Downloads

Publicado

20-03-2016

Como Citar

MELO, C. A. de. As histórias literárias do cônego Fernandes Pinheiro e o cânone literário brasileiro. Terra Roxa e Outras Terras: Revista de Estudos Literários, [S. l.], v. 9, p. 57–68, 2016. DOI: 10.5433/1678-2054.2007v9p57. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/terraroxa/article/view/24801. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos