O que os críticos têm a contribuir para a compreensão da trajetória do grupo galpão?

Autores

  • Carolina Machado Saraiva de Albuquerque Maranhão Universidade Federal de Minas Gerais
  • Mariana Mayumi Pereira de Souza Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0383.2009v30n1p15

Palavras-chave:

Indústria cultural, Teatro, Produção cultural.

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo analisar a trajetória do grupo teatral Galpão à luz da teoria crítica frankfurtiana, mais especificamente do conceito de Indústria Cultural, cunhado por Adorno e Horkheimer. O Galpão, fundado em Belo Horizonte há vinte e seis anos, propôs resistir e questionar o status quo, ao realizar peças com conteúdo crítico, inspiradas no folclore popular, e ao apresentar-se na rua, buscando a popularização da arte teatral. Todavia, ao longo de sua trajetória, observam-se certas modificações na forma de produzir seu trabalho e de buscar patrocínio. Com o reconhecimento do público, o Galpão cresceu, se tornou famoso e passou a sobreviver com dinheiro da esfera privada. Nesse contexto, sob o prisma da Indústria Cultural, realiza-se o questionamento se a arte patrocinada, transformada em mercadoria, pode se manter como instrumento de resistência à ordem do capital. Adicionalmente, cabem questionamentos a respeito da pertinência da teoria de Adorno e Horkheimer como instrumento de análise do complexo mercado de bens culturais na atualidade.

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Biografia do Autor

Carolina Machado Saraiva de Albuquerque Maranhão, Universidade Federal de Minas Gerais

Graduação em Administração pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais; Mestre em Marketing pela UFSC; douto­randa em Administração pela UFMG, na área de Estudos Organizacionais.

Mariana Mayumi Pereira de Souza, Universidade Federal de Minas Gerais

Graduada em Administração pela UFMG; Mestranda nessa mesma instituição. O trabalho de pesquisa para realização deste artigo foi realizado em Belo Horizonte.

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Publicado

29.06.2009

Como Citar

MARANHÃO, C. M. S. de A.; SOUZA, M. M. P. de. O que os críticos têm a contribuir para a compreensão da trajetória do grupo galpão?. Semina: Ciências Sociais e Humanas, [S. l.], v. 30, n. 1, p. 15–30, 2009. DOI: 10.5433/1679-0383.2009v30n1p15. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminasoc/article/view/7712. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos Seção Livre