Homossexualidade e perversão no campo da psicanálise

Autores

  • Richard Harrison Couto Universidade Estácio de Sá (RJ)
  • Tayane dos Santos Lage Universidade Estácio de Sá (RJ)

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0383.2018v39n1p35

Palavras-chave:

Homossexualidade, Perversão, Psicanálise.

Resumo

No campo da psicanálise ainda há grande confusão em relação à homossexualidade e perversão. Não é incomum ver a homossexualidade ser incluída, por muitos, no campo das perversões. Principalmente nas obras de Freud, onde alguns autores mencionam que o Freud se refere à homossexualidade como um exemplo de perversão, trazendo uma contradição e ambiguidade. O termo perversão, muitas vezes, é visto como algo pesado, ligando a ideia de ser aquilo que não é o principal e o não genital. Desse modo, o presente artigo tem como objetivo demonstrar o que os textos de Freud ainda podem fazer oposição aos equívocos que ainda são cometidos em relação às suas obras. Com o intuito de alcançar os objetivos propostos, foi feita uma pesquisa bibliográfica, na qual os resultados obtidos foram de que segundo Freud, a homossexualidade se trata de uma escolha de objeto sexual, tal como é uma escolha de um objeto para o heterossexual; a homossexualidade do mesmo modo que a heterossexualidade passa a ser uma prática sexual localizada em qualquer uma das estruturas clínicas e segundo Lacan todo ser humano pode situar de um lado ou do outro na partilha dos sexos, independente do sexo genético, hormonal, anatômico ou social.

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Biografia do Autor

Richard Harrison Couto, Universidade Estácio de Sá (RJ)

Psicanalista. Doutor em Psicanálise pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Professor do Curso de psicologia da
Universidade Estácio de Sá (RJ).

Tayane dos Santos Lage, Universidade Estácio de Sá (RJ)

Graduanda do curso de psicologia da Universidade Estácio de Sá, unidade de Santa Cruz (RJ).

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Publicado

30.06.2018

Como Citar

COUTO, R. H.; LAGE, T. dos S. Homossexualidade e perversão no campo da psicanálise. Semina: Ciências Sociais e Humanas, [S. l.], v. 39, n. 1, p. 35–52, 2018. DOI: 10.5433/1679-0383.2018v39n1p35. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminasoc/article/view/32756. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos Seção Livre