O habitus faz o monge - o Seminário de Olinda na encruzilhada pré-conciliar dos anos 1950 (esboço de estudo de caso)

Autores

  • Gilvando Sá Leitão Rios Universidade Federal Rural de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0383.2013v34n1p3

Palavras-chave:

seminário católico, traços culturais, habitus, campo social

Resumo

Um dos objetivos do artigo é autoanalisar, com uma complementação de fontes, uma experiência vivida nos anos 1950 no antigo Seminário de Olinda. Dita autoanálise sociológica (como estudo de memória) situa-se num nível meramente instrumental, na medida em que o objetivo principal do artigo é situar a instituição "seminário" no contexto histórico-cultural dos anos 1950 como período de transição, tanto histórica como cultural, não só no Brasil em termos de industrialização e urbanismo, como no mundo do pós-guerra de modo geral. O artigo destaca três traços na cultura do seminário tridentino que expressam uma oposição/diferenciação em relação ao mundo exterior: o cultivo do silêncio, o cultivo do latim e o cultivo do isolamento existencial via celibato. Referidos traços são analisados em função, sobretudo, do conceito de habitus de Bourdieu, como formatadores da pessoa social.

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Biografia do Autor

Gilvando Sá Leitão Rios, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Doutor em sociologia, professor aposentado do Departamento de Ciências Sociais da UFRPE, autor de Que é cooperativismo, 2ª ed. Brasiliense, 2007 e de Fora dos trilhos: a questão ferroviária como questão social, Editora da UFPB, 2002.

 

 

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Publicado

24.07.2013

Como Citar

RIOS, G. S. L. O habitus faz o monge - o Seminário de Olinda na encruzilhada pré-conciliar dos anos 1950 (esboço de estudo de caso). Semina: Ciências Sociais e Humanas, [S. l.], v. 34, n. 1, p. 3–6, 2013. DOI: 10.5433/1679-0383.2013v34n1p3. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminasoc/article/view/14680. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

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