Manejo da sede: perspectiva do paciente cirúrgico queimado

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2022v43n1p177

Palavras-chave:

Sede, Queimaduras, Enfermagem perioperatória, Unidades de queimados, Xerostomia

Resumo

Objetivo: explorar a percepção de um paciente cirúrgico queimado em relação à sede e seu manejo no período pré-operatório e pós-operatório imediato.
Relato de caso: trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, exploratória, do tipo estudo de caso. Os critérios de inclusão foram: paciente estar internado no centro de tratamento de queimados, ser submetido a procedimento cirúrgico ou balneoterapia, ter experenciado a sede no período pré-operatório ou pós-operatório e ter recebido o manejo da sede. Para a coleta de dados utilizou-se entrevista semiestruturada, gravada e transcrita. Paciente do sexo feminino, de 32 anos, admitida com queimaduras de segundo grau em extensão de tórax, membros superiores e pescoço por tentativa de autoextermínio com álcool. Passou por seis procedimentos e esteve internada por 15 dias até o momento da coleta. Experienciou o desconforto sede durante o jejum pré-operatório e pós-operatório, considerado intenso e muito estressante durante sua internação.
Conclusão: a partir da identificação do desconforto sede, utilizou-se como estratégia o picolé de gelo, que fez diferença em seu tratamento. O modelo de manejo da sede é pioneiro no cuidado ao paciente queimado e apresenta benefícios para minorar a sede.

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Biografia do Autor

Renata Pires de Arruda Faggion, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Graduanda em Enfermagem na Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, Paraná

Roberto Emanuel Bueno Ferreira, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Graduando em Enfermagem na Universidade Estadual de Londrina, Londrina, Paraná.

Aline Korki Arrabal Garcia, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina, Londrina, Paraná, Brasil.
Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina, Londrina, Paraná.

Isadora Pierotti, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Doutorado em Enfermagem Fundamental pela Universidade de São Paulo - Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.  Professora Temporária no Departamento de Enfermagem do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Estadual de Londrina, Londrina, Paraná.

Marilia Ferrari Conchon, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Doutorado em Ciências pelo Programa de Pós-graduação em Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP), Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. Professora do Departamento de Enfermagem do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Londrina, Londrina, Paranál.

Lígia Fahl Fonseca, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Doutorado em Enfermagem pelo Programa de Pós-graduação em Enfermagem na Saúde do Adulto da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EEUSP), São Paulo, São Paulo, Brasil. Professora Associada do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina, Londrina, Paraná.

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Publicado

2022-01-13

Como Citar

1.
Faggion RP de A, Ferreira REB, Garcia AKA, Pierotti I, Conchon MF, Fonseca LF. Manejo da sede: perspectiva do paciente cirúrgico queimado. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 13º de janeiro de 2022 [citado 28º de março de 2024];43(1):177-84. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/42046

Edição

Seção

Relatos de Casos