Utilização de um meio cromogênico e da técnica de semi-nested PCR para identificação de espécies de Cândida

Autores

  • Narjara do Carmo Oliveira Universidade Estadual de Londrina
  • Rita de Cássia Pontello Rampazzo Universidade Estadual de Londrina
  • Mariana Caldas Minari Universidade Estadual de Londrina
  • Paulo Roberto Ceridório Corrêa Universidade Estadual de Londrina
  • Marcelo Carneiro Universidade Estadual de Londrina, Londrina
  • Terezinha Inez Estivalet Svidzinski Universidade Estadual de Maringá
  • Luciana Furlaneto Maia Universidade Estadual de Londrina
  • Sueli Fumie Yamada-Ogatta Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2006v27n2p125

Palavras-chave:

Candida sp, Identificação, Meio CHROMagar, Semi-nested-PCR.

Resumo

Nesse trabalho, o meio cromogênico CHROMagar Candida e a técnica de semi-nested PCR (sn-PCR) foram comparados quanto a sua capacidade de identificar a espécie de 52 isolados clínicos de Cândida sp. Com o emprego do meio cromogênico, 39 (75%) isolados foram identificados presuntivamente como C. albicans (n = 22), C. glabrata (n = 9), C. tropicalis (n = 5) e C. krusei (n = 3). Treze isolados (25%) não puderam ser identificados. Por meio da técnica de sn-PCR, que se baseia na amplificação de uma região do cluster gênico do RNA ribossomal (5.8S – 28S), 43 (83%) isolados foram identificados como C. albicans (n = 24), C. glabrata (n = 11), C. tropicalis (n = 5), C. parapsilosis (n = 3) e nove isolados não puderam ser identificados em nível de espécie. Entre os 52 isolados analisados, 34 (65,4%) apresentaram resultados concordantes pelos dois métodos, 12 (23,1%) apresentaram resultados discrepantes, e 6 (11,5%) não puderam ser identificadas por nenhuma das duas metodologias. Os resultados indicam que ambas as técnicas apresentam limitações, mas o método de sn-PCR é mais adequado que o meio cromogênico para a identificação de espécies do gênero Candida, devido ao menor número de isolados que não puderam ser identificados.

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Biografia do Autor

Narjara do Carmo Oliveira, Universidade Estadual de Londrina

Mestre em Microbiologia pela Universidade Estadual de Londrina, Londrina- PR. Foi bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

Rita de Cássia Pontello Rampazzo, Universidade Estadual de Londrina

Aluna do Programa de Pós-Graduação em Microbiologia (Nível: Mestrado). Departamento de Microbiologia, Centro de Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Londrina, Londrina – Paraná.

Mariana Caldas Minari, Universidade Estadual de Londrina

Aluna do Programa de Pós-Graduação em Microbiologia (Nível: Mestrado). Departamento de Microbiologia, Centro de Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Londrina, Londrina – Paraná.

Paulo Roberto Ceridório Corrêa, Universidade Estadual de Londrina

Aluno do Programa de Pós-Graduação em Microbiologia (Nível: Mestrado). Departamento de Microbiologia, Centro de Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Londrina, Londrina – Paraná.

Marcelo Carneiro, Universidade Estadual de Londrina, Londrina

Aluno do Programa de Pós-Graduação em Microbiologia (Nível: Mestrado). Departamento de Microbiologia, Centro de Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Londrina, Londrina – Paraná. Serviço de Infectologia do Hospital Santa Cruz, Santa Cruz do Sul – Rio Grande do Sul.

Terezinha Inez Estivalet Svidzinski, Universidade Estadual de Maringá

 

Departamento de Análises Clínicas, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Estadual de Maringá, Maringá – Paraná.

Luciana Furlaneto Maia, Universidade Estadual de Londrina

 

Departamento de Microbiologia, Centro de Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Londrina, Londrina – Paraná.

Sueli Fumie Yamada-Ogatta, Universidade Estadual de Londrina

 

Departamento de Microbiologia, Centro de Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Londrina, Londrina – Paraná

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Publicado

2006-12-15

Como Citar

1.
Oliveira N do C, Rampazzo R de CP, Minari MC, Corrêa PRC, Carneiro M, Svidzinski TIE, Maia LF, Yamada-Ogatta SF. Utilização de um meio cromogênico e da técnica de semi-nested PCR para identificação de espécies de Cândida. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 15º de dezembro de 2006 [citado 18º de abril de 2024];27(2):125-32. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/3511

Edição

Seção

Artigos