Avaliação da toxicidade e da teratogenicidade do femproporex em fetos de camundongos provenientes de pais expostos à droga durante a vida intra-uterina

Autores

  • Carolina Campos Lima Moreira Universidade Estadual de Londrina
  • Maria José Sparça Salles de Faria Universidade Estadual de Londrina
  • Camila Queiroz Moreira Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2007v28n2p73

Palavras-chave:

Femproporex, Desenvolvimento embriofetal, Toxicidade, Teratogenicidade 2ª geração.

Resumo

Femproporex é um anorexígeno que se transforma em anfetamina no organismo. O uso de compostos anfetamínicos durante a gravidez aumenta o risco de exencefalia, de fenda palatina e de malformações cardíacas. O objetivo deste estudo foi avaliar o desenvolvimento embriofetal, a embriotoxicidade e possíveis efeitos teratogênicos em fetos de camundongos provenientes de pais que foram expostos ao femproporex durante o desenvolvimento intra-uterino. As fêmeas prenhes foram tratadas diariamente, via gavage, com 15 mg/kg de femproporex, durante toda a gestação. Quando as progênies atingiram a idade adulta, foram acasaladas com camundongos íntegros, obtendo-se a 2ª geração. No 18º dia de prenhez, as fêmeas foram mortas. Observou-se que o femproporex não alterou significativamente o peso da placenta, o comprimento dos fetos, a taxa de perda pós-implantação, a análise visceral e a esquelética. Isso pode ter ocorrido devido à diminuição dos efeitos da anfetamina na 2ª geração. Porém, houve diferença estatisticamente significativa em relação ao peso dos fetos. A redução do peso fetal é usada como parâmetro para evidenciar efeitos tóxicos de uma substância. Portanto, os resultados sugerem que o femproporex apresentou toxicidade fetal nas condições experimentais testadas.

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Biografia do Autor

Carolina Campos Lima Moreira, Universidade Estadual de Londrina

Graduanda do 4º ano de Biomedicina. Instituição: Universidade Estadual de Londrina; Endereço Residencial: Rua Espírito Santo,1114 – apto 1202 – CEP 86020-420 – Londrina/PR; Telefone: (43) 9911-8155.

Maria José Sparça Salles de Faria, Universidade Estadual de Londrina

Instituição: Universidade Estadual de Londrina; Endereço Residencial: Rua Prefeito Hugo Cabral, 1065 – apto 501 – CEP 86020-918 – Londrina/PR; Telefone: (43) 9122-8889.

Camila Queiroz Moreira, Universidade Estadual de Londrina

Instituição: Universidade Estadual de Londrina; Endereço Residencial: Rua Marcílio Dias, 125 – apto 1602 – CEP 86015-620 –Bairro Petrópolis – Londrina/PR.

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Publicado

2007-12-15

Como Citar

1.
Moreira CCL, Faria MJSS de, Moreira CQ. Avaliação da toxicidade e da teratogenicidade do femproporex em fetos de camundongos provenientes de pais expostos à droga durante a vida intra-uterina. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 15º de dezembro de 2007 [citado 28º de março de 2024];28(2):73-80. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/3470

Edição

Seção

Artigos