Retinopatia da prematuridade: fatores de risco perinatais

Autores

  • Fabiola Caroline da Silva Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Helen Cristina Bruno de Barros Falco Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Fernanda Grasiele da Silva Hospital Nossa Senhora das Graças - Hospital da Providência Materno Infantil
  • Paula Kossatz de Carvalho Santa Casa de Misericórdia de Ponta Grossa

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2016v37n1p3

Palavras-chave:

Retinopatia, Prematuridade, Cegueira.

Resumo

Resumo: Objetivo: Investigar os principais fatores de risco para o desenvolvimento da retinopatia da prematuridade (ROP) nos prematuros da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal da Santa Casa de Misericórdia de Ponta Grossa. Métodos: Estudo retrospectivo, tipo caso controle, através da revisão de prontuários entre Janeiro/2010 à Dezembro/2014. Foram incluídas crianças com peso ao nascer ?1.500 gramas, idade gestacional ?37 semanas e, excluídos portadores de malformação congênita, não submetidos à fundoscopia e os com prontuários incompletos. Os fatores de risco foram comparados com análises uni e multivarida. Para as variáveis quantitativas foi empregado o Teste t, para as qualitativas o Teste Exato de Fisher e, após análise univariada utilizou-se regressão logística. Resultados: Foram selecionados 172 neonatos, divididos em grupos: controle com 154 (89,5%) e caso com 18 (10,5%). Os fatores estudados foram: idade gestacional, peso ao nascer, APGAR 1º e 5º minuto, uso de surfactante, tempo de oxigenoterapia, fração inspirada de oxigênio (FiO2) utilizada, icterícia, necessidade de fototerapia, desenvolvimento de broncodisplasia pulmonar, enterocolite necrotizante, hemorragia intracraniana e cirurgias. Perante a análise univariada a idade gestacional, peso ao nascer, APGAR 1º e 5º minuto, tempo de oxigenoterapia, FiO2 máxima, necessidade de surfactante, tempo de início da icterícia e nível de bilirrubina indireta apresentaram significância estatística (p<0,001). Após correção com análise multivariada não se obteve p significativo. Conclusão: A frequência da ROP encontrada foi inferior à da literatura, o estadiamento III predominou, 38,9% dos prematuros com ROP grave beneficiaram-se da fotocoagulação, confirmando que identificação, triagem e tratamento precoce dos prematuros são essenciais na prevenção da cegueira.

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Biografia do Autor

Fabiola Caroline da Silva, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Acadêmica do quinto ano de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa

Helen Cristina Bruno de Barros Falco, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Graduada em Medicina pela Escola de Ciências Médicas de Volta Redonda. Mestre em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Federal Fluminense. Professora MSc. do Departamento de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa

Fernanda Grasiele da Silva, Hospital Nossa Senhora das Graças - Hospital da Providência Materno Infantil

Médica Residente de Pediatria do Hospital Nossa Senhora das Graças - Hospital da Providência Materno Infantil

Paula Kossatz de Carvalho, Santa Casa de Misericórdia de Ponta Grossa

Médica Neonatologista da Santa Casa de Misericórdia de Ponta Grossa.

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Publicado

2016-11-24

Como Citar

1.
Silva FC da, Falco HCB de B, Silva FG da, Carvalho PK de. Retinopatia da prematuridade: fatores de risco perinatais. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 24º de novembro de 2016 [citado 28º de março de 2024];37(1):3-14. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/22338

Edição

Seção

Artigos