Concentrações de sacarose no desenvolvimento in vitro e na aclimatização de Cattleya loddigesii Lindley
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n2p583Palavras-chave:
Micropropagação, Carboidrato, Orquídea brasileira.Resumo
Este trabalho foi realizado com objetivo de estudar a influência da concentração de sacarose no meio de cultura para o crescimento in vitro e aclimatização da orquídea epífita Cattleya loddigesii. Cinco tratamentos (ausência, 10, 20, 30 e 40g L-1 de sacarose) foram utilizados, em delineamento inteiramente casualizado. A semeadura procedeu-se em meio de cultura ½ MS e, após 90 dias as plântulas de 1,0 +/- 0,2 cm foram distribuídas entre os tratamentos, em que permaneceram por mais 90 dias. Após 90 dias da transferência dos explantes para o meio contendo os tratamentos foi avaliado o número de raízes, comprimento da maior raiz, comprimento da parte aérea, comprimento da maior folha, número de folhas, massa de matéria seca total e pigmentos fotossintéticos. A porcentagem de sobrevivência foi aferida 75 dias após a aclimatização das plantas em casa de vegetação. Os dados das variáveis biométricas foram submetidos à análise de variância e regressão polinomial (p<0,05) e para os demais as médias foram comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05). A concentração de 20g L-1 de sacarose favoreceu o crescimento in vitro, em todos os parâmetros avaliados, apresentou maior produção de clorofila a, clorofilas totais e carotenóides, além de maior sobrevivência em condições ex vitro. A concentração de 20g L-1 de sacarose no meio de cultura foi a de maior eficiência dentre as concentrações estudadas, tanto para o crescimento in vitro quanto estabelecimento ex vitro de Cattleya loddigesii.
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