Rotação de culturas e relações com atributos químicos e microbiológicos do solo e produtividade do milho
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2010v31n4p829Palavras-chave:
Plantio direto, Biomassa microbiana, Fertilidade do soloResumo
As práticas de manejo do solo exercem importantes influências nas propriedades biológicas e bioquímicas do solo. Neste sentido, objetivou-se com este trabalho avaliar o impacto do manejo do solo nos atributos químicos e microbiológicos, bem como, a influência na produtividade da cultura do milho. O estudo foi realizado no ano agrícola de 2005/06, no Município de Dourados, MS, Brasil. O delineamento experimental foi de blocos casualizados com os tratamentos dispostos em parcelas subdivididas com três repetições, sendo as estações do ano alocados nas parcelas e os sistemas de manejo nas subparcelas. As estações estudadas foram inverno e verão e, os sistemas de manejo no plantio direto foram representados por cinco esquemas de rotação envolvendo as culturas ervilhaca peluda, feijão, aveia, nabo forrageiro, soja, crotalária, milho, sorgo, milheto, girassol e, no plantio convencional, com milho no inverno e soja no verão. A vegetação nativa constituiu um tratamento e, juntamente com o plantio convencional, foi utilizada como ecossistema de referência. Houve correlação positiva entre os teores de Norg, Corg, Porg e C-BMS com os atributos químicos de fertilidade do solo demonstrando a interdependência entre a química e a biologia do solo. A eliminação da vegetação nativa e posterior substituição por sistemas de cultivo reduze o C-BMS. Nas condições de Cerrado, os sistemas de cultivos estudados incrementam o teor de fósforo no solo. A rotação de culturas influencia a produtividade do milho quando cultivado após determinadas espécies de cobertura como crotalária e ervilhaca no sistema de rotação.
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