Microflora fúngica de sementes comerciais de Panicum maximum e Stylosanthes spp.
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2010v31n3p575Palavras-chave:
Capim guiné, Estilosantes, Patologia de sementes, Fungos, Qualidade sanitáriaResumo
Sementes comerciais de forrageiras tropicais, pertencente a 26 lotes produzidos em diferentes regiões (safras 2004-05 e 2005-06), foram avaliadas quanto à sanidade. Foram analisadas sementes de cultivares de Panicum maximum (Massai, Mombaça e Tanzânia) e de estilosantes (Estilosantes Campo Grande - ECG). Adicionalmente, avaliou-se a qualidade sanitária de dois lotes de sementes de P. maximum destinados à exportação. Para isso, as sementes foram submetidas ao teste de papel de filtro em gerbox, os quais foram incubados a 20ºC, com fotoperíodo de 12 h, durante sete dias. Os fungos saprófitos ou secundários (FSS) mais frequentemente detectados nos lotes de P. maximum foram Aspergillus sp., Cladosporium sp. e Rhizopus sp., os quais, em geral, apresentaram baixa incidência nas sementes. Quanto aos fungos patogênicos (FP), constatou-se elevado número de lotes contaminados pelos gêneros Bipolaris, Curvularia, Fusarium e Phoma. Em geral, foi elevada a incidência de FP nas sementes de P. maximum. A ocorrência de Phoma sp. foi a mais crítica, pois 81% dos lotes registraram índices superiores a 50%. Nas sementes de 'ECG' foram detectados FSS (gêneros Aspergillus, Cladosporium e Penicillium) e FP (gêneros Bipolaris, Curvularia, Fusarium e Phoma), os quais apresentaram, em geral, baixa incidência. FSS e FP também foram associados às sementes de P. maximum tipo exportação, em alguns casos, com incidência considerável. Os resultados indicaram que em todas as regiões produtoras existiu pelo menos um fator limitante afetando a qualidade sanitária das sementes.
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