Fisiologia em mudas de Talisia esculenta sob irrigações com água salina em substrato com hidrogel

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2022v43n2p751

Palavras-chave:

Volume de recipiente, Trocas gasosas, Estresse salino, Emergência de muda, Polímero hidroretentor.

Resumo

A salinidade interfere na fisiologia das mudas desde a germinação e emergência das plântulas, por isso, é necessário adotar medidas que mitiguem seus efeitos. Os objetivos com esta pesquisa foi avaliar frequências de irrigação, salina da água, polímero e volume de recipiente na emergência e fisiologia de Talisia esculenta (A. St.-Hil.) Radlk. Os tratamentos foram obtidos da combinação entre doses de polímero (0,0; 0,2; 0,6; 1,0 e; 1,2 g dm-3), condutividades elétricas da água de irrigação (0,3; 1,1; 2,7; 4,3 e; 5,0 dS m-1) e frequências de irrigação (diária e alternada), mais dois tratamentos adicionais para avaliar o volume do recipiente. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados. Foram analisados a emergência e aos 100 dias após a semeadura os índices foliares de clorofila, fluorescência e trocas gasosas. O aumento da condutividade elétrica reduziu e atrasou a emergência das plântulas. A diminuição da frequência de irrigação reduziu o índice de clorofila b, condutância estomática, transpiração, assimilação líquida de CO2 e a eficiência carboxilação. A magnitude dos efeitos da condutividade elétrica da água e do polímero estiveram associados com a frequência de irrigação. Entretanto, tanto a salinidade quanto o polímero reduziram praticamente todas as variáveis fisiológicas. A redução no volume do recipiente também afetou a fisiologia das mudas, com mais efeitos ao se irrigar em dias alternados. As mudas de T. esculenta são consideradas sensíveis à salinidade, devendo-se irrigar diariamente com água com condutividade elétrica menor que 1,0 dS m-1, como também utilizar recipientes com capacidade maior (0,75 vs 1,30 dm3).

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Biografia do Autor

Francisco Thiago Coelho Bezerra, Universidade Federal da Paraíba

Dr. Pesquisador, Bolsista de Desenvolvimento Científico e Regional - CNPq - pelo Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Universidade Federal da Paraíba, UFPB, Areia, PB, Brasil.

Marlene Alexandrina Ferreira Bezerra, Universidade Federal da Paraíba

Drª Pesquisadora, Bolsista do Programa Nacional de Pós-Doutorado - CAPES - do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, UFPB, Areia, PB, Brasil.

Raiff Ramos Almeida Nascimento, Universidade Federal da Paraíba

Aluno do Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, UFPB, Areia, PB, Brasil.

Walter Esfrain Pereira, Universidade Federal da Paraíba

Prof. Dr., Programa de Pós-Graduação em Agronomia, UFPB, Areia, PB, Brasil.

Carlos Jardel Andrade Oliveira, Universidade Federal da Paraíba

Aluno do Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, UFPB, Areia, PB, Brasil.

Gleyse Lopes Fernandes de Souza, Universidade Federal da Paraíba

M.e em Agronomia, Programa de Pós-Graduação em Agronomia, UFPB, Areia, PB, Brasil.

João Everthon da Silva Ribeiro, Universidade Estadual do Maranhão

Prof. Dr., Universidade Estadual do Maranhão, UEMA, Itapecuru Mirim, MA, Brasil.

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Publicado

2022-02-25

Como Citar

Bezerra, F. T. C., Bezerra, M. A. F., Nascimento, R. R. A., Pereira, W. E., Oliveira, C. J. A., Souza, G. L. F. de, & Ribeiro, J. E. da S. (2022). Fisiologia em mudas de Talisia esculenta sob irrigações com água salina em substrato com hidrogel. Semina: Ciências Agrárias, 43(2), 751–774. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2022v43n2p751

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