Relações entre idade, peso, ganho médio diário e tempo médio de permanência de novilhos de corte confinados para abate aos 15 ou 27 meses de idade
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2009v30n3p717Palavras-chave:
Novilhos precoces, Tempo de permanência, Ganho de peso, ConfinamentoResumo
Objetivou-se estudar as relações entre idade, peso, ganho médio diário de peso e tempo médio de permanência de novilhos de corte confinados para abate aos 15 ou 27 meses de idade. Foram utilizados 432 novilhos com base racial britânica e cruzas, sendo 267 novilhos superprecoces, confinados aos 12 meses e abatidos em média aos 15 meses (grupo NSP) e 165 novilhos precoces, confinados aos 25 meses e abatidos em média aos 27 meses (grupo NP). Os NSP e os NP iniciaram o experimento com peso médio (PMI) de 296,98 e 352,04 kg, respectivamente (p < 0,01) e foram terminados em confinamento até que atingissem um grau de terminação adequado. Em virtude disso, ocorreram sete períodos diferentes de abate. Na análise estatística o peso médio inicial (PMI) e o tempo médio de permanência (TMP) foram utilizados como co-variáveis. O grupo NP apresentou maior (p < 0,01) GMD (1,351 x 1,004 kg/dia) e PMF (441,88 x 388,88 kg) e menor (p < 0,01) TMP (68,87 x 94,20 dias, respectivamente). O ganho de peso vivo (GPV) foi semelhante (p > 0,05) entre os grupos (91,90 e 89,27 kg para NSP e NP, respectivamente). Animais que apresentaram maiores PMI foram vendidos mais cedo, obtendo menores TMP. Nos dois grupos foi observada uma tendência de queda no GMD com o aumento do TMP. Novilhos precoces obtiveram maior GMD, acarretando em um menor TMP em relação aos superprecoces. Com o aumento do TMP houve redução no GMD de ambos os grupos. Nos dois grupos, animais com maior PMI permaneceram confinados por menos tempo.
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