Comparação entre a produção de carne de cordeiros e cabritos alimentados em vegetação nativa de Caatinga enriquecida com capim-buffel (Cenchrus ciliaris L.)
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n6p2795Palavras-chave:
Cenchrus ciliaris L, Seca, Longissimus dorsi área, Ruminante, Semiárido.Resumo
Este estudo comparou o desempenho e a produção de carne de cabritos e cordeiros alimentados com Caatinga enriquecida com capim-buffel (Cenchrus ciliaris L.) na região semiárida. Doze cabritos mestiços Boer × sem padrão racial definido (SRD) e 12 cordeiros Santa Inês foram utilizados pesando em média de 20,7 kg de peso vivo (PV). Os cabritos apresentaram maior (P < 0,05) consumo e digestibilidade de matéria orgânica, ganho de peso total, ganho de peso médio diário (GPMD) e gordura perirrenal em relação aos cordeiros alimentados em Caatinga enriquecida com capim-buffel. Porém, as medidas morfométricas da carcaça (comprimento do peito e da perna, largura do peito e da anca, perímetro da perna e circunferência do peito) foram maiores (P < 0,05) nos cordeiros quando comparados aos cabritos. O consumo e a digestibilidade da proteína bruta e da fibra em detergente neutro, perda de carcaça por resfriamento, rendimento biológico, peso do corpo vazio, peso e rendimento das carcaças quente e fria, gordura subcutânea, índice de compactação da carcaça e área de Longissimus dorsi foram semelhantes (P > 0,05) entre cabritos e cordeiros. Cabritos (cruzamento Boer × SRD) utilizam mais eficientemente a vegetação de Caatinga enriquecida com Cenchrus ciliaris L. que os cordeiros Santa Inês, melhorando a ingestão de nutrientes, GPMD e consequentemente a conversão alimentar. No entanto, os cordeiros Santa Inês apresentam medidas morfométricas de carcaça maiores.Métricas
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