Caulim e óxido crômico sob diferentes formas de administração em estudo de consumo e digestibilidade
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n6p2607Palavras-chave:
Alumínio, Fezes, Indicador, Produção fecal.Resumo
A nutrição animal necessita de metodologias simples que possam ser aplicadas em condições de campo, que sejam capazes de fornecer estimativas válidas de consumo e digestibilidade e que possam ser utilizadas tanto pelos produtores rurais quanto pela indústria produtora de insumos para animais. Assim a busca por novas substâncias, fornecidas de forma prática, quantificadas por metodologias analíticas simples e de baixo custo em substituição aos indicadores externos (óxido crômico usado como referência) seriam bem aceitas pela comunidade científica. Neste contexto objetivou-se avaliar o fornecimento do óxido crômico via esofágica ou misturado na ração, e o uso do caulim como indicador, sob as mesmas formas de fornecimento, para estimar a produção fecal e digestibilidade, utilizando quatro bovinos machos castrados da raça Holandesa. Foram testados quatro tratamentos, distribuídos aos animais segundo um delineamento quadrado latino 4x4, sendo o primeiro aquele em que os animais foram submetidos ao fornecimento de óxido crômico fornecido via esofágica (OCesof), no segundo tratamento os animais receberam o caulim via esofágica (Caulesof), no terceiro o fornecimento do óxido crômico aos animais foi misturado à ração (OCrac) e no quarto tratamento o caulim foi administrado misturado à ração (Caulrac), em quatro períodos experimentais de 12 dias, com intervalos de seis dias entre os períodos. O tratamento Caulrac permitiu obter estimativas de produção fecal semelhante ao tratamento OCesof. O tratamento OCrac não diferiu do tratamento OCesof (p > 0,05) em nenhum dos parâmetros avaliados, evidenciando que o indicador óxido crômico pode ser fornecido misturado diretamente na ração sem prejudicar as estimativas de produção fecal e digestibilidade.Métricas
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