Prevenção da acidose láctica ruminal aguda em ovinos através da suplementação com leveduras ou monensina: aspectos clínicos

Autores

  • Leonardo Frasson dos Reis Universidade de São Paulo
  • Carolina Akiko Sato Cabral de Araújo Universidade Federal Rural de Pernambuco http://orcid.org/0000-0003-3168-6220
  • Rejane Santos Sousa Universidade de São Paulo
  • Antonio Humberto Hamad Minervino Universidade Federal do Oestes do Pará
  • Francisco Leonardo Costa de Oliveira Universidade de São Paulo
  • Frederico Augusto Mazzocca Lopes Rodrigues Universidade de São Paulo
  • Enoch Brandão de Souza Meira-Júnior Universidade de São Paulo
  • Raimundo Alves Barrêto-Júnior Universidade Federal Rural do Semi-Árido
  • Clara Satsuki Mori Universidade de São Paulo
  • Enrico Lippi Ortolani Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n4p1575

Palavras-chave:

Aditivo, Ionóforo, Saccharomyces cerevisiae, Sintomas.

Resumo

Objetivou-se avaliar os efeitos de dois aditivos (probiótico e monensina sódica) sobre a parâmetros clínicos de ovinos submetidos a acidose láctica ruminal aguda (ALRA). Dezoito ovinos foram divididos em três grupos com seis animais cada assim constituídos: Probiótico, suplementado com 4x109 ufc/animal/dia de Saccharomyces cerevisiae; Monensina, suplementado com 33 mg/kg de monensina sódica; Controle, sem aditivo. Após 30 dias de oferecimento da dieta (75% feno de Coast-cross e 25% concentrado com 14% de proteína bruta) e aditivos, os animais foram submetidos à indução de ALRA por meio da administração intraruminal de 15 gramas de sacarose por kg de peso vivo. Foi realizado exame físico completo nos animais com aferição dos parâmetros vitais nos seguintes momentos: basal (T0), seis (T6h), doze (T12h), 18 (T18h), 24 (T24h), 36 (T36h) e 48 (T48h) horas após a indução da ALRA. Em todos os momentos de avaliação foram obtidas amostras de sangue para determinação do déficit de volume plasmático (DVP) e de conteúdo ruminal para aferição do pH. Todos os animais apresentaram quadro de ALRA com pH ruminal menor que 4,9 no T24h, sem diferença entre os grupos (p = 0.092). A frequência cardíaca e o DVP foram inferiores (P < 0,05) no grupo Probiótico no T36h. Os animais do grupo Probiótico apresentaram quadro de ALRA mais branda observada por menor grau de desidratação e menor ocorrência de sintomas clínicos em relação aos animais dos grupos controle e monensina.

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Biografia do Autor

Leonardo Frasson dos Reis, Universidade de São Paulo

Médico Veterinário, Discente, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, FMVZ-USP, São Paulo, SP, Brasil.

Carolina Akiko Sato Cabral de Araújo, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Médica Veterinária, Profa Dra, Universidade Federal Rural de Pernambuco, UFRPE, Recife, PE, Brasil.

Rejane Santos Sousa, Universidade de São Paulo

Médico Veterinário, Discente, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, FMVZ-USP, São Paulo, SP, Brasil.

Antonio Humberto Hamad Minervino, Universidade Federal do Oestes do Pará

Médico Veterinário, Prof. Dr., Laboratório de Sanidade Animal, Universidade Federal do Oestes do Pará, LARSANA/UFOPA, Santarém, PA, Brasil.

Francisco Leonardo Costa de Oliveira, Universidade de São Paulo

Médico Veterinário, Discente, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, FMVZ-USP, São Paulo, SP, Brasil.

Frederico Augusto Mazzocca Lopes Rodrigues, Universidade de São Paulo

Médico Veterinário, Discente, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, FMVZ-USP, São Paulo, SP, Brasil.

Enoch Brandão de Souza Meira-Júnior, Universidade de São Paulo

Médico Veterinário, Discente, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, FMVZ-USP, São Paulo, SP, Brasil.

Raimundo Alves Barrêto-Júnior, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Médico Veterinário, Prof. Dr., Departamento de Ciência Animal, UFERSA, Mossoró, RN, Brasil.

Clara Satsuki Mori, Universidade de São Paulo

Química, Pesquisadora, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, FMVZ-USP, São Paulo, SP, Brasil.

Enrico Lippi Ortolani, Universidade de São Paulo

Médico Veterinário, Prof. Titular, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, FMVZ-USP, São Paulo, SP, Brasil.

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Publicado

2018-08-02

Como Citar

Reis, L. F. dos, Araújo, C. A. S. C. de, Sousa, R. S., Minervino, A. H. H., Oliveira, F. L. C. de, Rodrigues, F. A. M. L., Meira-Júnior, E. B. de S., Barrêto-Júnior, R. A., Mori, C. S., & Ortolani, E. L. (2018). Prevenção da acidose láctica ruminal aguda em ovinos através da suplementação com leveduras ou monensina: aspectos clínicos. Semina: Ciências Agrárias, 39(4), 1575–1584. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n4p1575

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