Avaliação in vitro do potencial de segurança, probiótico e tecnológico de Pediococcus pentosaceus isolado de leite de ovelhas

Autores

  • Mayara Leal Fernandes Universidade de Brasília
  • Luana Martins Perin Universidade Federal de Viçosa
  • Svetoslav Dimitrov Todorov Universidade Federal de Viçosa
  • Luís Augusto Nero Universidade Federal de Viçosa
  • Ernandes Rodrigues de Alencar Universidade de Brasília
  • Márcia de Aguiar Ferreira Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n1p113

Palavras-chave:

Bactérias ácido-láticas, Culturas iniciadoras, Tecnologia do leite.

Resumo

Testes de avaliação de potencial de segurança, probiótico e tecnológicos foram realizados em seis isolados de Pediococcus pentosaceus (Ac1Pd, Ac3Pd, Ac4Pd, Ac5Pd, Ac7Pd, Ac22Pd) provenientes de leite de ovelha. Os resultados obtidos demonstraram que nenhum dos isolados foi capaz de produzir aminas biogênicas ou fatores de virulência. Os isolados testados apresentaram baixa hidrofobicidade, alta capacidade de autoagregação e coagregação com L. monocytogenes ATCC 7644, L. sakei ATCC 15521 e E. faecalis ATCC 19444, porém nenhum produziu ?-galactosidase e bacteriocinas. Não foi observado desenvolvimento dos isolados em pH 3 e 12, sendo que na faixa de pH de 4 a 10 o desenvolvimento foi variável. Na ausência de bile todos os isolados apresentaram desenvolvimento, observando-se supressão quando em concentrações de 0,1%, 0,3%, 0,6% e 1%. No teste de disco-difusão os isolados testados foram resistentes à oxaciclina, sulfatrimetropim e vancomicina, mas foram sensíveis ao cloranfenicol e à tetraciclina e com resultados variáveis para a penicilina G e foram resistentes à maioria dos medicamentos testados, exceto à amoxicilina tri-hidratada e ibuprofeno. Foi observada acidificação do leite somente após 24 h e nenhum produziu exopolissacarídeos. Os isolados de P. pentosaceus foram capazes de produzir diacetil, no entanto, nenhuma cultura apresentou atividade proteolítica extracelular e a produção de autólise foi variada de 21,3% a 30,5%, após 24 h. Os isolados se desenvolveram em concentrações de NaCl a 4% e 6%, porém o desenvolvimento foi menor na concentração de 10%. Por fim, todos os isolados apresentaram boa capacidade de segurança, mas aplicação limitada como probióticos e alguns aspectos de potencial tecnológico.

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Biografia do Autor

Mayara Leal Fernandes, Universidade de Brasília

M.e em Saúde Animal, Universidade de Brasília, UnB, Brasília, DF, Brasil.

Luana Martins Perin, Universidade Federal de Viçosa

Pós-Doutoranda, Departamento de Veterinária, Universidade Federal de Viçosa, UFV, Viçosa, MG, Brasil.

Svetoslav Dimitrov Todorov, Universidade Federal de Viçosa

Pesquisador Visitante, Departamento de Veterinária, UFV, Viçosa, MG, Brasil.

Luís Augusto Nero, Universidade Federal de Viçosa

Prof. Dr., Departamento de Veterinária, UFV, Viçosa, MG, Brasil.

Ernandes Rodrigues de Alencar, Universidade de Brasília

Prof. Dr., Faculdade de Agronomia e Veterinária, Campus Universitário Darcy Ribeiro, UnB, Brasília, DF, Brasil.

Márcia de Aguiar Ferreira, Universidade de Brasília

Profa Dra, Faculdade de Agronomia e Veterinária, Campus Universitário Darcy Ribeiro, UnB, Brasília, DF, Brasil.

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Publicado

2018-02-16

Como Citar

Fernandes, M. L., Perin, L. M., Todorov, S. D., Nero, L. A., Alencar, E. R. de, & Ferreira, M. de A. (2018). Avaliação in vitro do potencial de segurança, probiótico e tecnológico de Pediococcus pentosaceus isolado de leite de ovelhas. Semina: Ciências Agrárias, 39(1), 113–132. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n1p113

Edição

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