Atividade antioxidante e conteúdo fenólico do resíduo agroindustrial da produção de vinho

Autores

  • Ciriele Boeira Cataneo Universidade Federal de Santa Catarina
  • Vinícius Caliari Epagri
  • Luciano Valdemiro Gonzaga Universidade Federal de Santa Catarina
  • Eugênia Marta Kuskoski Universidade Federal de Santa Catarina
  • Roseane Fett Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2008v29n1p93

Palavras-chave:

Atividade antioxidante, Extratos de uva, Compostos fenólicos.

Resumo

Este trabalho propõe uma investigação do potencial antioxidante do resíduo no processamento de uvas das variedades COUDERC 13 e PINOT GRIS, ambas coletadas em Videira-SC, como fonte natural de polifenóis e outros agentes profiláticos (antioxidantes) para aplicação nas indústrias alimentícia e de fitoterápicos. A biomassa utilizada para obtenção dos extratos foi triturada e seca a diferentes temperaturas (45oC, 60oC e 80oC), utilizando como solvente acetona 80%. Os compostos fenólicos foram avaliados quantitativamente pelo método colorimétrico de Folin-Ciocalteu e os resultados expressos em mg/100g equivalente de ácido gálico. Para a determinação de flavanóis totais foi aplicado o método DMACA (pdimetilaminocinmaldeido) e os resultados foram expressos em equivalente a mg de catequina/100g de amostra. A atividade antioxidante total (AAT) foi avaliada pelo método espectrofotométrico através da descoloração do radical ABTS•+ (2,2-azinobis - [3-etil-benzotiazolin-6-ácido sulfônico]) com persulfato de potássio, e pelo método DPPH (2,2- Difenil-1- picrilhidrazil), que tem como base a redução da absorbância do radical DPPH· por antioxidantes. Os resultados foram expressos em TEAC (atividade antioxidante equivalente ao Trolox) e VCEAC (atividade antioxidante equivalente à vitamina C). Observou-se uma melhor atividade antioxidante nos bagaços de uva PINOT GRIS, sendo que os extratos secos a 45oC foram os que apresentaram um teor mais elevado de compostos fenólicos e de flavonóis totais, assim como uma melhor atividade antioxidante para ambas as variedades de uvas. Estas informações se tornam úteis pela identificação dos compostos fenólicos, e para que este resíduo seja possivelmente utilizado como aditivo seguro na indústria de alimentos.

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Biografia do Autor

Ciriele Boeira Cataneo, Universidade Federal de Santa Catarina

Bolsista IC PIBIC/CNPq – Farmácia e Bioquímica UFSC. Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos: Rodovia Admar Gonzaga, 1346, Itacorubi, CEP:88034-001, Florianópolis – SC Fone: 048 33315375 Fax 04833319943.

Vinícius Caliari, Epagri

Químico Industrial Epagri/SC.

Luciano Valdemiro Gonzaga, Universidade Federal de Santa Catarina

Curso de Química UFSC.

Eugênia Marta Kuskoski, Universidade Federal de Santa Catarina

Pesquisadora Dra do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos CCA/UFSC.

Roseane Fett, Universidade Federal de Santa Catarina

Profa. Dra do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Santa Catarina.

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Publicado

2008-08-30

Como Citar

Cataneo, C. B., Caliari, V., Gonzaga, L. V., Kuskoski, E. M., & Fett, R. (2008). Atividade antioxidante e conteúdo fenólico do resíduo agroindustrial da produção de vinho. Semina: Ciências Agrárias, 29(1), 93–102. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2008v29n1p93

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