Suplementação proteico-energética para cordeiros: consumo, comportamento ingestivo, parâmetros ruminais e digestibilidade de nutrientes

Autores

  • Pâmila Carolini Gonçalves da Silva Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Camila Celeste Brandão Ferreira Ítavo Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Luís Carlos Vinhas Ítavo Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Maria da Graça Morais Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Jonilson Araújo da Silva Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Natália da Silva Heimbach Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Gleice Kelli Ayardes de Melo Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Marlova Cristina Mioto da Costa Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n4Supl1p2631

Palavras-chave:

Dieta, Nitrogênio amoniacal, Ovinos, Ph ruminal, Ruminação.

Resumo

Objetivou-se avaliar o efeito da suplementação proteico-energética sobre o consumo, comportamento ingestivo, parâmetros ruminais e digestibilidade de nutrientes em ovinos. Foram utilizados quatro cordeiros castrados, com peso médio de 31,9 kg, fistulados no rúmen. O delineamento foi quadrado latino (4x4), sendo 4 tratamentos e 4 períodos: controle (sem suplementação) e suplementados com 8, 16 e 24 g kg-1 do peso corporal (PC). O volumoso, feno de capim-tifton (Cynodon spp.), foi fornecido à vontade e o suplemento era constituído por farelo de soja, casca de soja, milho moído e minerais. Os alimentos foram fornecidos uma vez ao dia, às 8 horas. Nos tratamentos que receberam 0 (controle), 8, 16 e 24 g kg-1 de suplementação, o consumo de matéria seca foi igual a 685,26; 742,86; 842,51 e 1013,33 g dia-1, o consumo de proteína bruta igual 80,18; 95,98; 118,64; 150,14 g dia-1, o consumo de energia metabolizável igual a 1,55; 1,91; 2,31 e 2,98 para os tratamentos controle, 8, 16 e 24 g kg-1 PC, respectivamente. Maiores níveis de suplementação proporcionaram menor tempo gasto com ruminação e alimentação e maior período em ócio (P < 0.05). Não houve efeito do nível de suplementação proteico-energética sobre os parâmetros ruminais. O pH ruminal e o nitrogênio amoniacal ruminal apresentaram médias de 6,3 e 16,5 mg dL-1, respectivamente, e foram influenciados pelo tempo de coleta. A suplementação até 24 g kg-1 PC favorece linearmente a melhora do consumo e digestibilidade dos nutrientes e altera o comportamento ingestivo com menor tempo gasto com ruminação sem alteração dos parâmetros ruminais.

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Biografia do Autor

Pâmila Carolini Gonçalves da Silva, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Discente, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, FAMEZ, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, UFMS, Campo Grande, MS, Brasil.

Camila Celeste Brandão Ferreira Ítavo, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Profa, FAMEZ, UFMS, Campo Grande, MS, Brasil.

Luís Carlos Vinhas Ítavo, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Prof., FAMEZ, UFMS, Campo Grande, MS, Brasil.

Maria da Graça Morais, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Profa, FAMEZ, UFMS, Campo Grande, MS, Brasil.

Jonilson Araújo da Silva, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Discente, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, FAMEZ, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, UFMS, Campo Grande, MS, Brasil.

Natália da Silva Heimbach, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Discente, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, FAMEZ, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, UFMS, Campo Grande, MS, Brasil.

Gleice Kelli Ayardes de Melo, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Discente, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, FAMEZ, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, UFMS, Campo Grande, MS, Brasil.

Marlova Cristina Mioto da Costa, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Discente, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, FAMEZ, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, UFMS, Campo Grande, MS, Brasil.

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Publicado

2017-08-25

Como Citar

Silva, P. C. G. da, Ítavo, C. C. B. F., Ítavo, L. C. V., Morais, M. da G., Silva, J. A. da, Heimbach, N. da S., Melo, G. K. A. de, & Costa, M. C. M. da. (2017). Suplementação proteico-energética para cordeiros: consumo, comportamento ingestivo, parâmetros ruminais e digestibilidade de nutrientes. Semina: Ciências Agrárias, 38(4Supl1), 2631–2640. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n4Supl1p2631

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