Produção e renda líquida de milho verde em função da época de amontoa
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2009v30n1p95Palavras-chave:
Zea mays L, Trato cultural, Rentabilidade.Resumo
Foi estudado o milho-verde Agromen 2029, sem amontoa e com amontoa aos 14; 28; 42; 14-28; 14-42; 28-42 e 14-28-42 dias após a semeadura-DAS. Os oito tratamentos foram arranjados no delineamento experimental blocos casualizados, com quatro repetições. As maiores alturas da planta (176,9 cm) e da primeira espiga (83,9 cm) foram encontradas no tratamento sem amontoa e as menores (162,4 e 72,9 cm, respectivamente) no tratamento com amontoa aos 28 DAS. A maior produção total de espigas (56.000 espigas ha-1) foi obtida no tratamento 14-28-42 DAS e a menor foi no sem amontoa (47.000 espigas ha-1). A maior produção de espigas não comerciais (15.000 espigas ha-1) foi nos tratamentos 14-42 e 14-28-42 DAS e a menor foi no sem amontoa (7.000 espigas ha-1). A produção de espigas comerciais variou de 38.000 espigas ha-1 no tratamento 28 DAS e 41.000 espigas ha-1 nos tratamentos 14, 42, 28-42 e 14-28-42 DAS. O custo de produção variou de R$ 1.315,90 ha-1, no tratamento sem amontoa, a R$ 1.774,17 ha-1, onde se fez amontoa aos 14-28-42 DAS. A maior renda líquida foi de R$ 2.684,10 ha-1 onde não se fez amontoa e a menor foi de R$ 2.166,81 ha-1 onde se fez amontoa aos 14-42 DAS. Nas condições em que foi desenvolvido o experimento concluiu-se que deve ser recomendado o cultivo sem amontoa porque apresentou o menor custo de produção e a maior renda líquida.
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