Compatibilidade de Azospirillum brasilense com fungicida e inseticida na qualidade fisiológica de sementes de trigo

Autores

  • Janete Denardi Munareto Universidade Federal de Santa Maria
  • Thomas Newton Martin Universidade Federal de Santa Maria
  • Tania Maria Müller Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Ubirajara Russi Nunes Universidade Federal de Santa Maria
  • Guilherme Bergeijer da Rosa Universidade Federal de Santa Maria
  • Luiz Fernando Teleken Grando Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n2p855

Palavras-chave:

Bactéria diazotrófica, Tratamento de sementes, Triticum aestivum.

Resumo

O tratamento de sementes é a prática que auxilia o estabelecimento inicial da lavoura sem os efeitos causados por pragas e doenças. A associação de bactérias diazotróficas com gramíneas tem sido empregada no aporte de nitrogênio para as plantas, entretanto esses microrganismos produzem substâncias promotoras de crescimento, que promovem benefícios no crescimento e desenvolvimento das culturas. Dessa forma, objetivou-se com esse estudo avaliar a compatibilidade do Azospirillum brasilense associado ao fungicida difenoconazole e inseticida thiamethoxam, observando o efeito sobre a qualidade de emergência de sementes de três cultivares de trigo (Triticum aestivum L.). Foram testadas três cultivares de trigo, arranjadas em fatorial 4 x 2 com quatro repetições. Os tratamentos utilizados foram testemunha; difenoconazole (Spectro® na dose de 150 mL por 100 kg de semente); thiamethoxam (Cruiser® 350 FS na dose de 200 mL por 100 kg de semente) e difenoconazole + thiamethoxam aplicados sobre as cultivares de trigo TBIO Mestre, TBIO Itaipu e TBIO Sinuelo. Na inoculação foram utilizadas as bactérias do gênero Azospirillum. A semente de trigo mantém a sua qualidade fisiológica quando se verifica a germinação, vigor e o envelhecimento acelerado independente da cultivar, utilização ou não de fungicida, inseticida e A. brasilense. O inseticida thiamethoxam aumenta o comprimento da parte aérea e raiz e apresenta compatibilidade com o A. brasilense e o fungicida inibe o comprimento da parte aérea e raiz e é incompatível com a bactéria A. brasilense.

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Biografia do Autor

Janete Denardi Munareto, Universidade Federal de Santa Maria

Discente de Doutorado em Agronomia/Produção Vegetal, Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Centro de Ciências Rurais, CCR, Santa Maria, Rio Grande do Sul, RS, Brasil.

Thomas Newton Martin, Universidade Federal de Santa Maria

Prof. Dr., UFSM/CCR, Departamento de Fitotecnia, Santa Maria, RS, Brasil.

Tania Maria Müller, Universidade do Oeste de Santa Catarina

Profa Dra, Universidade do Oeste de Santa Catarina, UNOESC, São Miguel do Oeste, SC, Brasil.

Ubirajara Russi Nunes, Universidade Federal de Santa Maria

Prof. Dr., UFSM/CCR, Departamento de Fitotecnia, Santa Maria, RS, Brasil.

Guilherme Bergeijer da Rosa, Universidade Federal de Santa Maria

Discente de Graduação em Agronomia, UFSM, CCR, Santa Maria, RS, Brasil.

Luiz Fernando Teleken Grando, Universidade Federal de Santa Maria

Discente de Graduação em Agronomia, UFSM, CCR, Santa Maria, RS, Brasil.

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Publicado

2018-03-15

Como Citar

Munareto, J. D., Martin, T. N., Müller, T. M., Nunes, U. R., Rosa, G. B. da, & Grando, L. F. T. (2018). Compatibilidade de Azospirillum brasilense com fungicida e inseticida na qualidade fisiológica de sementes de trigo. Semina: Ciências Agrárias, 39(2), 855–864. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n2p855

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