Lesões gástricas em suínos: Ocorrência e relação com o gênero, peso ao abate e presença de helicobacter spp.

Autores

  • Letícia Yamasaki Universidade Estadual de Londrina
  • Felipe Malavolta de Souza Assis Universidade Estadual de Londrina
  • Victor José Vieira Rosseto Universidade Estadual de Londrina
  • Ana Paula F.R.L. Bracarense Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2006v27n3p463

Palavras-chave:

Suínos, Helicobacter spp., Lesões gástricas.

Resumo

O objetivo deste estudo foi determinar a ocorrência de lesões gástricas em suínos de abate e verificar a relação das lesões com o gênero, o peso da carcaça e a presença de Helicobacter spp na mucosa gástrica. Foram colhidos e examinados 236 estômagos de suínos. As lesões da pars esophagea e região glandular foram classificadas conforme a severidade em graus 0, 1, 2 e 3. Fragmentos das regiões aglandular e glandular foram processados para exame histológico e para pesquisa de Helicobacter spp. A análise macroscópica revelou que 203 (86.1%) estômagos apresentavam algum tipo de lesão. A ocorrência de erosões e úlceras na região aglandular foi observada em 104 (44.1%) animais e na região glandular em 22 (9.3%). A ulceração na região gastroesofágica estava presente em 45 animais (19.1%), dos quais 25 (21.1%) eram machos e 20 (16.5%) fêmeas. O peso médio da carcaça foi de 82.7 Kg nos animais sem lesões e com paraqueratose na pars esophagea e de 79.5 Kg nos animais com erosões e ulcerações. Utilizando a coloração de Warthin-Starry, observamos Helicobacter spp na mucosa gástrica de 112 (47.5%) amostras. Destas, 54 (48.2%) foram classificadas como grau 2 ou 3 (pars esophagea) e 58 (51.8%) como grau 0 e 1. Dos animais positivos para o Helicobacter spp, 26 (23.2%) apresentavam úlceras na pars esophagea e 24 (21.4%) apresentavam a mucosa sem alterações. Dos 124 (52.5%) animais negativos, 50 (40.3%) foram classificados como grau 2 ou 3 e 74 (59.7%) como grau 0 ou 1. A análise estatística revelou que não há diferença significativa entre suínos com ou sem lesões gástricas em relação à presença de Helicobacter spp, gênero e peso da carcaça.

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Biografia do Autor

Letícia Yamasaki, Universidade Estadual de Londrina

Aluna do programa de Pós-graduação em Ciência Animal (área de concentração: Sanidade Animal; nível mestrado), UEL.

Felipe Malavolta de Souza Assis, Universidade Estadual de Londrina

Bolsista iniciação científica CNPq, aluno do curso de Medicina Veterinária da Universidade Estadual de Londrina – UEL.

Victor José Vieira Rosseto, Universidade Estadual de Londrina

Bolsista iniciação científica CNPq, aluno do curso de Medicina Veterinária da Universidade Estadual de Londrina – UEL.

Ana Paula F.R.L. Bracarense, Universidade Estadual de Londrina

Laboratório de Anatomia Patológica, DMVP, CCA, UEL. Londrina, Paraná, Brasil. Caixa-postal: 6001. Tel: + 43 3371-4062.

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Publicado

2006-06-30

Como Citar

Yamasaki, L., Assis, F. M. de S., Rosseto, V. J. V., & Bracarense, A. P. F. (2006). Lesões gástricas em suínos: Ocorrência e relação com o gênero, peso ao abate e presença de helicobacter spp. Semina: Ciências Agrárias, 27(3), 463–470. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2006v27n3p463

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