Avaliação da formação de biofilme por cepas bacterianas isoladas de equipamentos de ordenha e do leite de vacas com mastite

Autores

  • Laura Gonçalves da Silva Chagas Universidade Federal de Uberlândia
  • Poliana de Castro Melo Universidade Estadual de Santa Cruz
  • Silvia Cassimiro Brasão Universidade Federal de Uberlândia
  • Gabriela Bim Ramos Silvestre Universidade Federal de Uberlândia
  • Ednaldo Carvalho Guimarães Universidade Federal de Uberlândia
  • Anna Monteiro Correia Lima Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n4p1887

Palavras-chave:

Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis, Escherichia coli, Bovino leiteiro.

Resumo

A presença de bactérias formadoras de biofilme microbiano, na glândula mamária de vacas leiteiras e aderidas aos equipamentos e utensílios do ambiente de ordenha, constitui uma das causas de resistência bacteriana no tratamento de mastite em vacas leiteiras. O estudo teve como finalidade identificar cepas produtoras de biofilme de Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis e Escherichia coli, em amostras de leite de animais com mastite, tanque de expansão e teteiras do conjunto de ordenha. Visou-se quantificar as proteínas extracelulares e polissacarídeos das estirpes. No total, foram colhidas 294 amostras, em uma propriedade no município de Uberlândia, Minas Gerais. Para identificar as estirpes de S. aureus, S. epidermidis e E. coli isoladas produtoras de biofilme, foram utilizados testes fenotípicos como cultivo em ágar Vermelho Congo (CRA) e teste de adesão em microplaca. A quantificação de proteínas foi realizada com o Kit BCA e de polissacarídeos pelo método do ácido fenol sulfúrico. Identificou-se oito cepas de S. aureus, uma de S. epidermidis e 11 cepas de E. coli produtoras de biofilme, todas compostas com maior concentração de polissacarídeo do que proteína na matriz. E. coli foi considerada a bactéria mais prevalente das amostras e S. aureus a maior produtora de biofilme. Os resultados do CRA e do teste de adesão em microplaca foram similares ao identificar as cepas produtoras de biofilme, conforme a expressão do fenótipo e quantificação da matriz. A classificação de estirpes de S. aureus, como maiores produtoras de biofilme, preocupa ainda mais os produtores, pois tais bactérias são consideradas um dos principais agentes etiológicos contagiosos causadores da mastite bovina. Além disso, a capacidade de E. coli e S. epidermidis produzirem biofilme torna indispensável a reavaliação das medidas profiláticas, com o intuito de evitar a adesão de bactérias produtoras de biofilme.

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Biografia do Autor

Laura Gonçalves da Silva Chagas, Universidade Federal de Uberlândia

Mestre, Universidade Federal de Uberlândia, UFU, Uberlândia, MG, Brasil.

Poliana de Castro Melo, Universidade Estadual de Santa Cruz

Profª, Universidade Estadual de Santa Cruz, UESC, Ilhéus, BA, Brasil.

Silvia Cassimiro Brasão, Universidade Federal de Uberlândia

Mestre, Universidade Federal de Uberlândia, UFU, Uberlândia, MG, Brasil.

Gabriela Bim Ramos Silvestre, Universidade Federal de Uberlândia

Mestre, Universidade Federal de Uberlândia, UFU, Uberlândia, MG, Brasil.

Ednaldo Carvalho Guimarães, Universidade Federal de Uberlândia

Prof., Uberlândia, MG, Brasil.

Anna Monteiro Correia Lima, Universidade Federal de Uberlândia

Profa , Uberlândia, MG, Brasil.

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Publicado

2017-08-04

Como Citar

Chagas, L. G. da S., Melo, P. de C., Brasão, S. C., Silvestre, G. B. R., Guimarães, E. C., & Lima, A. M. C. (2017). Avaliação da formação de biofilme por cepas bacterianas isoladas de equipamentos de ordenha e do leite de vacas com mastite. Semina: Ciências Agrárias, 38(4), 1887–1896. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n4p1887

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