Aspectos epidemiológicos e microbiológicos dos surtos residenciais de doenças transmitidas por alimentos no Estado do Paraná, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n6p4051Palavras-chave:
Cuidados domiciliares em saúde, Doenças transmitidas por alimentos, Educação em saúde, Micro-organismos, Staphylococcus coagulase positiva.Resumo
Doenças transmitidas por alimentos representam mundialmente elevados custos à saúde pública e à cadeia produtiva de alimentos. Boa parte da população desconhece os requisitos à segurança dos alimentos tornando as cozinhas domésticas fontes de contaminação e propagação de doenças. Os hábitos alimentares e o perfil dos manipuladores nestes locais norteiam o planejamento da vigilância e educação da população. O presente trabalho descreve os aspectos epidemiológicos e microbiológicos dos surtos residenciais de doenças transmitidas por alimentos no Estado do Paraná, a partir da base de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. No período de 2008 a 2012 foram notificados 357 surtos, dos quais 210 (58,82%) pelos municípios abrangidos pelas Regionais de Saúde com sede em Curitiba, Cascavel e Pato Branco, com destaque ao aumento de notificação nos anos de 2011 e 2012, que coincide com a sensibilização dos profissionais envolvidos por meio de capacitações. Destacam-se altas porcentagens de surtos residenciais (44%) pelo consumo de alimentos inseguros (36,15%), contaminados por cepas de Staphylococcus coagulase positiva (36,23%) e normalmente a base de carnes e seus derivados (59,57%), sugerindo a intensificação e integralidade das políticas públicas na educação da população quanto aos princípios de higiene na aquisição, manipulação, preparação, conservação e consumo dos alimentos.Métricas
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