Plexo lombossacral da cutia (Dasyprocta leporina Linnaeus, 1758) (Rodentia: Caviidae)
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n6p4085Palavras-chave:
Anatomia, Sistema nervoso, Nervos, Dasyprocta leporina, Roedor.Resumo
A cutia é um roedor silvestre, de pequeno porte pertencente à família Dasyproctidae, com grande potencial zootécnico e que se adapta bem ao cativeiro. De forma a contribuir acerca da biologia da espécie, objetivou-se descrever a origem dos nervos que formam o plexo lombossacral. Foram utilizados 12 animais (6 machos e 6 fêmeas), provenientes de experimentos anteriores. Os animais foram fixados em solução aquosa de formaldeído a 10% e após 72 horas, eviscerados. Em seguida os músculos psoas maior e menor foram rebatidos, expondo-se os nervos que formavam o plexo. Sobre estes nervos foi colocado algodão embebido com peróxido de hidrogênio a 20 volumes, permanecendo por 12 horas seguidas para clareamento e consequente dissecação. As relações topográficas do plexo lombossacral agrupadas em tabelas em forma de porcentagem simples. O plexo lombossacral da cutia originou-se em sete casos (58,34%) a partir das raízes ventrais dos quatro últimos nervos lombares e três primeiros nervos sacrais (Tipo I – L4-S3), em quatro animais (33,33%) a partir de L5-S3 (Tipo II) e um caso (8,33%) a partir de L5-S4 (Tipo III).Os nervos que participaram do plexo lombossacral da cutia foram: cutâneo femoral lateral, genitofemoral, femoral, obturatório, isquiático, glúteo cranial, glúteo caudal e nervo pudendo. A origem do plexo lombossacral e os nervos espinhais constituintes deste plexo em cutias foram semelhantes ao descrito em alguns roedores como mocó, paca e preá.
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