Conservação e viabilidade de plasma rico em plaquetas refrigerado de coelhos Nova Zelândia

Autores

  • Lucas Vilela Perroni Silva Universidade Federal de Uberlândia
  • Duvaldo Eurides Universidade Federal de Uberlândia
  • Marina Greco Magalhães Guerra de Andrade Universidade Federal de Uberlândia
  • Marcelo Carrijo da Costa Universidade Federal de Uberlândia
  • Vinicius Candido Ferreira Universidade Federal de Uberlândia
  • Marina de Oliveira Silva Universidade Federal de Uberlândia
  • Ednaldo Carvalho Guimarães Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4p1981

Palavras-chave:

Agregação plaquetária, Armazenamento, Concentrado de plaquetas.

Resumo

Quinze coelhos machos da raça Nova Zelândia foram utilizados neste experimento, com a finalidade de armazenar o plasma rico em plaquetas (PRP) durante 30 dias a 4-6°C para investigar a sua conservação e viabilidade durante este período. Trinta amostras de PRP foram preparadas e divididos em três grupos iguais (G1, G2 e G3), e de três em três dias foi retirada uma amostra para avaliação do número de plaquetas, volume plaquetário médio (VPM), pH do plasma, agregação após adição de tromboplastina cálcica, e para a presença de contaminação bacteriana e fúngica. Os resultados sugerem que, para o número de plaquetas, não houve uma relação linear com o tempo. No entanto, quando se compara o número de plaquetas pré-armazenamento com o pós-armazenamento, foi observada diferença estatística. As variáveis VPM no hemograma, pré e pós-armazenamento, também não se relacionou com o tempo, porém, houve diferença estatística entre o VPM do hemograma e pré-armazenamento, e entre VPM pré-armazenamento e pós-armazenamento. A partir da avaliação do pH, não houve influência do tempo sobre as variáveis, porém foram encontradas diferenças estatísticas nas amostras após o armazenamento entre 30 e 6, 30 e 24, e 30 e 27 dias. A agregação de plaquetas ocorreu no prazo de vinte segundos, em todas as amostras, independente do tempo de armazenamento. Não houve crescimento de bactérias ou fungos em qualquer amostra; no entanto, o crescimento de fungos ocorreu nas amostras armazenadas durante 21 dias dosgrupos G1 e G3. Pode-se concluir que o PRP de coelhos pode ser armazenado sob refrigeração 4-6°C por até 18 dias por manter o número de plaquetas, sem alteração significativa do pH ou contaminação bacteriana ou fúngica.

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Biografia do Autor

Lucas Vilela Perroni Silva, Universidade Federal de Uberlândia

Discente do Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias, Universidade Federal de Uberlândia, PPGCV/UFU, Uberlândia, MG, Brasil.

Duvaldo Eurides, Universidade Federal de Uberlândia

Prof., PPGCV/UFU, Uberlândia, MG, Brasil.

Marina Greco Magalhães Guerra de Andrade, Universidade Federal de Uberlândia

M.e em Ciências Veterinárias, PPGCV/UFU, Uberlândia, MG, Brasil.

Marcelo Carrijo da Costa, Universidade Federal de Uberlândia

Residente em Cirurgia de Pequenos Animais, Programa de Residência em Medicina Veterinária, UFU, Uberlândia, MG, Brasil.

Vinicius Candido Ferreira, Universidade Federal de Uberlândia

Médico Veterinário, UFU, Uberlândia, MG, Brasil.

Marina de Oliveira Silva, Universidade Federal de Uberlândia

Médico Veterinário, UFU, Uberlândia, MG, Brasil.

Ednaldo Carvalho Guimarães, Universidade Federal de Uberlândia

Prof., Faculdade de Matemática, UFU, Uberlândia, MG, Brasil.

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Publicado

2016-08-30

Como Citar

Silva, L. V. P., Eurides, D., Andrade, M. G. M. G. de, Costa, M. C. da, Ferreira, V. C., Silva, M. de O., & Guimarães, E. C. (2016). Conservação e viabilidade de plasma rico em plaquetas refrigerado de coelhos Nova Zelândia. Semina: Ciências Agrárias, 37(4), 1981–1990. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4p1981

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