Desenvolvimento do Surubim do Iguaçu (Steindachneridion sp., Garavello (1991)) (Siluroidei:Pimelodiae) em ambiente escuro durante a fase inicial, alimentado com diferentes dietas
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2005v26n1p109Palavras-chave:
Larvicultura, Alimentação inicial, Condições ambientais, Ritmo alimentar.Resumo
O experimento verificou o desenvolvimento de larvas de surubim do Iguaçu (Steindachneridion sp), submetidas a diferentes dietas em ambiente não iluminado. Foram utilizados aquários de 35 litros, em um delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e quatro repetições. Colocaram-se 15 larvas por aquário, com 8,35±0,85 mm e 6,75±0,64 mg. Os tratamentos foram as dietas: Artemia(A); ração(R); zooplâncton(Z); Artemia+ração(A+R); e zooplâncton+ração (Z+R). Após 29 dias, os resultados mostraram que os tratamentos A+R e Z+R obtiveram pesos médios finais de 1036 e 859 mg, significativamente maiores (p < 0,01), que A e Z, com 536 e 270 mg, respectivamente. No tratamento R não houve sobrevivência de larvas, e apresentou alta taxa de canibalismo (71%), o qual foi também observado nos outros tratamentos, em menores taxas. Pode-se concluir que a associação de alimentos vivos e dietas artificiais em ambientes escuros apresenta bom desenvolvimento mas não reduz o canibalismo.
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