Estabelecimento in vitro e desenvolvimento inicial de barueiro (Dipteryx alata Vogel)

Autores

  • Herick Fernando de Jesus Silva Universidade Federal de Uberlândia
  • Simone Abreu Asmar Universidade Federal de Uberlândia
  • Rayssa Camargo de Oliveira Universidade Federal de Uberlândia
  • Berildo de Melo Universidade Federal de Uberlândia
  • José Magno Queiroz Luz Universidade Federal de Uberlândia
  • Moacir Pasqual Universidade Federal de Lavras

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4p1779

Palavras-chave:

Fruteira nativa, Carvão ativado, Meio de cultura.

Resumo

O barueiro (Dipteryx alata Vog.) é uma espécie frutífera nativa do Cerrado que possui múltiplas possibilidades de utilização. Por estar em estado praticamente selvagem, seu cultivo é dificultado. Além disso, encontra-se ameaçada de extinção. A cultura de tecidos vegetais constitui uma importante ferramenta para a conservação de germoplasma, além de proporcionar a rápida propagação de mudas de qualidade em larga escala. Porém, esta técnica não vem sendo utilizada em barueiro, mas pode ser aplicada de forma valiosa contribuindo para seu processo de domesticação. O meio de cultivo mais utilizado é o MS, considerado um dos mais completos nutricionalmente. O meio WPM é indicado para a propagação de espécies lenhosas, porém não há relatos da sua utilização para o cultivo do barueiro. Plantas lenhosas apresentam grandes problemas com oxidação em fase de estabelecimento in vitro. O carvão ativado atua como coadjuvante na adsorção desses compostos fenólicos, atenuando os seus efeitos no meio. Diante disso, o objetivo desse trabalho foi testar quatro doses de carvão ativado (0, 2, 4 e 6 g L-1) e três meios de cultivo: MS, WPM e AA (água mais ágar), no estabelecimento in vitro de barueiro. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), esquema fatorial 4x3, com três repetições. Aos 60 dias após a inoculação dos explantes foram avaliados: massa seca, massa fresca, diâmetro do caule, comprimento da parte aérea, número de folhas, comprimento da maior raiz, taxa de germinação e teores de clorofilas. O meio MS acrescido de 3,0 g L-1 de carvão ativado mostra-se mais promissor para o estabelecimento in vitro de barueiro.

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Biografia do Autor

Herick Fernando de Jesus Silva, Universidade Federal de Uberlândia

Engo Agro, Discente do Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Universidade Federal de Uberlândia, UFU, Uberlândia, MG, Brasil.

Simone Abreu Asmar, Universidade Federal de Uberlândia

Engª Agrª, Bolsista Pós-Doutorado, CAPES-Embrapa, UFU, Uberlândia, MG, Brasil.

Rayssa Camargo de Oliveira, Universidade Federal de Uberlândia

Enga Agra, Discente do Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Universidade Federal de Uberlândia, UFU, Uberlândia, MG, Brasil.

Berildo de Melo, Universidade Federal de Uberlândia

Engo Agro, Prof., Curso de Pós-Graduação em Agronomia, UFU, Uberlândia, MG, Brasil.

José Magno Queiroz Luz, Universidade Federal de Uberlândia

Engo Agro, Prof., Curso de Pós-Graduação em Agronomia, UFU, Uberlândia, MG, Brasil.

Moacir Pasqual, Universidade Federal de Lavras

Engo Agro, Prof., Curso de Pós-Graduação em Agronomia, Universidade Federal de Lavras, UFLA, Lavras, MG, Brasil.

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Publicado

2016-08-30

Como Citar

Silva, H. F. de J., Asmar, S. A., Oliveira, R. C. de, Melo, B. de, Luz, J. M. Q., & Pasqual, M. (2016). Estabelecimento in vitro e desenvolvimento inicial de barueiro (Dipteryx alata Vogel). Semina: Ciências Agrárias, 37(4), 1779–1790. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4p1779

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