Eficácia in vitro de antissépticos utilizados no controle da mastite bovina frente a isolados de Staphylococcus aureus
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4p1997Palavras-chave:
Bovinos leiteiros, Desinfetante de teto, Infecção intramamária, Ordenha.Resumo
O processo de antissepsia dos tetos é uma prática amplamente recomendada no controle da mastite por reduzir o número de bactérias na pele do teto e curar lesões de teto pré-existentes. Para patógenos contagiosos como o Staphylococcus aureus, a antissepsia dos tetos após a ordenha permanece como uma prática simples, efetiva e economicamente viável na prevenção de novas infecções intramamárias (IMIs). No entanto, variações do perfil de susceptibilidade de patógenos causadores de mastite aos antissépticos têm sido descritas. Desta forma, o presente estudo objetivou avaliar a eficácia in vitro dos antissépticos a base de iodo (0,6%), cloro (2,0%), clorexidine (2,5%), compostos quartenários de amônio (4,0%) e ácido láctico (2,0%) utilizados no pré- e pós-dipping em isolados de Staphylococcus aureus de casos de IMIs. Utilizou-se 50 isolados de S. aureus provenientes de 50 propriedades leiteiras localizadas nos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul – Brasil. Os antissépticos foram avaliados em quatro tempos distintos (15 s, 30 s, 60 s e 300 s). Os resultados apontaram para maior eficácia dos compostos quartenário de amônio e do clorexidine, seguido pelo iodo e cloro contra os isolados de S. aureus nos momentos avaliados. O ácido láctico apresentou a menor atividade antisséptica em todos os momentos avaliados. Desta forma, devido a variações no perfil de susceptibilidade e resistência dos isolados de S. aureus isolados de casos de mastite bovina aos antissépticos, a eficácia dos antissépticos contra os patógenos primários causadores de mastites devem ser periódicamente avaliada na tentativa de reduzir a taxa de novas infecções intramamárias no rebanho.Métricas
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