Vibrio parahaemolyticus e Salmonella enterica isolados de pescados capturados no estuário da Lagoa dos Patos

Autores

  • Janaina Viana da Rosa Universidade Federal de Pelotas
  • Carolina Janelli da Silva Universidade Federal de Pelotas
  • Franciele Barbosa Universidade Federal de Pelotas
  • Jacqueline Bairros Universidade Federal de Pelotas
  • Eduarda Hallal Duval Universidade Federal de Pelotas
  • Elizabete Helbig Universidade Federal de Pelotas
  • Cláudio Dias Timm Universidade Federal de Pelotas

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n3p1345

Palavras-chave:

Micro-organismos patogênicos, Mugil platanus, Paralichthys orbignyanus, Peixe, Segurança alimentar.

Resumo

Micro-organismos que causam doenças humanas podem contaminar os peixes no ambiente aquático, durante a captura, manuseio e transporte. O objetivo foi isolar Vibrio parahaemolyticus e Salmonella enterica de peixes capturados no estuário da Lagoa dos Patos e artesanalmente eviscerados e limpos para o comércio. Treze desembarques foram acompanhados e 65 peixes inteiros e 65 limpos foram analisados quanto à presença de V. parahaemolyticus e S. enterica. Os isolados foram comparados entre si através de rep-PCR. V. parahaemolyticusfoi isolado em uma corvina (Micropogonias furnieri)e duas tainhas(Mugil platanus) inteiras e em três M. platanus eviscerados. S. enterica foi isolada apenas de dois linguados (Paralichthys orbignyanus) eviscerados. O mesmo perfil de bandas do V. parahaemolyticus pela rep-PCR foram observados nos peixes inteiros e eviscerados do mesmo desembarque, sugerindo falhas de processamento, o qual não eliminou o micro-organismo da matéria-prima ou não preveniu a contaminação cruzada. Como S. enterica não foi isolada de peixes inteiros, presume-se que a contaminação aconteceu por causa de falhas higiênicas e sanitárias. Os resultados mostraram que os peixes da espécie M. furnieri e M. platanus capturados no estuário da Lagoa dos Patos podem hospedar V. parahaemolyticus e que este micro-organismo, assim como S. enterica, também pode estar presente em peixes eviscerados. Este é o primeiro registro de isolamento de V. parahaemolyticus em M. furnieri.

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Biografia do Autor

Janaina Viana da Rosa, Universidade Federal de Pelotas

Pesquisador, Laboratório de Inspeção de Produtos de Origem Animal, Faculdade de Veterinária, Universidade Federal de Pelotas, UFPel, Pelotas, RS, Brasil.

Carolina Janelli da Silva, Universidade Federal de Pelotas

Discente, Laboratório de Inspeção de Produtos de Origem Animal, Faculdade de Veterinária, UFPel, Pelotas, RS, Brasil.

Franciele Barbosa, Universidade Federal de Pelotas

Discente, Laboratório de Inspeção de Produtos de Origem Animal, Faculdade de Veterinária, UFPel, Pelotas, RS, Brasil.

Jacqueline Bairros, Universidade Federal de Pelotas

Pesquisadora, Faculdade de Nutrição, UFPel, RS, Brasil.

Eduarda Hallal Duval, Universidade Federal de Pelotas

Profa, Laboratório de Inspeção de Produtos de Origem Animal, Faculdade de Veterinária, UFPel, Pelotas, RS, Brasil.

Elizabete Helbig, Universidade Federal de Pelotas

Profª, Faculdade de Nutrição, UFPel, RS, Brasil.

Cláudio Dias Timm, Universidade Federal de Pelotas

Prof., Laboratório de Inspeção de Produtos de Origem Animal, Faculdade de Veterinária, UFPel, Pelotas, RS, Brasil.

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Publicado

2016-06-22

Como Citar

Rosa, J. V. da, Silva, C. J. da, Barbosa, F., Bairros, J., Duval, E. H., Helbig, E., & Timm, C. D. (2016). Vibrio parahaemolyticus e Salmonella enterica isolados de pescados capturados no estuário da Lagoa dos Patos. Semina: Ciências Agrárias, 37(3), 1345–1354. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n3p1345

Edição

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