Síndrome hipereosinofílica idiopática do rottweiler: relato de caso

Autores

  • Paulo Eduardo Ferian Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Eloisa Carla Bach Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Fabiano Zanine Salbego Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Lusiane Zorzi Madaloz Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Julieta Volpato Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Thiago Rinaldi Muller Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Rubens Antônio Carneiro Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n1p311

Palavras-chave:

Cão, Efusão abdominal, Eosinófilos.

Resumo

Os eosinófilos são células do sistema imunológico que tem importantes funções, tais como fagocitose de micro-organismos, apresentação de antígenos, contribuição para a cronicidade do processo inflamatório e imunidade contra parasitas. A síndrome hipereosinofílica (SHE) é uma enfermidade rara que acomete seres humanos, caracterizada por eosinofilia periférica persistente (acima de seis meses) e infiltração variável de eosinófilos em diferentes órgãos, como pulmão, baço, fígado, linfonodos, medula óssea e o trato gastrointestinal. Uma vez nos tecidos, essas células causam danos por diversos mecanismos, como liberação de proteínas citotóxicas e radicais livres de oxigênio. Não é possível identificar uma etiologia nos casos de SHE. Os sinais clínicos são varáveis, e diretamente relacionados com os órgãos acometidos. Em medicina veterinária, a moléstia já foi descrita em felinos, mas raramente em cães, sendo que animais da raça Rottweiler são mais predispostos ao desenvolvimento da doença. Em função do pequeno número de casos descritos na literatura veterinária, a evolução da doença e as opções mais apropriadas de tratamento são pouco conhecidas. Embora alguns animais apresentem sinais clínicos graves, podendo evoluir para o óbito, a remissão espontânea também pode ocorrer. O presente trabalho tem por objetivo relatar um caso de SHE com sinal clínico predominante de efusão abdominal em um filhote de cão da raça Rottweiler, abordando aspectos clínicos e laboratoriais da enfermidade.

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Biografia do Autor

Paulo Eduardo Ferian, Universidade do Estado de Santa Catarina

Prof., Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC, Lages, SC, Brasil.

Eloisa Carla Bach, Universidade do Estado de Santa Catarina

Prof., Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC, Lages, SC, Brasil.

Fabiano Zanine Salbego, Universidade do Estado de Santa Catarina

Prof., Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC, Lages, SC, Brasil.

Lusiane Zorzi Madaloz, Universidade do Estado de Santa Catarina

Discente, UDESC, Lages, SC, Brasil.

Julieta Volpato, Universidade do Estado de Santa Catarina

Prof., Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC, Lages, SC, Brasil.

Thiago Rinaldi Muller, Universidade do Estado de Santa Catarina

Prof., Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC, Lages, SC, Brasil.

Rubens Antônio Carneiro, Universidade Federal de Minas Gerais

Prof., Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG, Belo Horizonte, MG, Brasil.

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Publicado

2017-03-02

Como Citar

Ferian, P. E., Bach, E. C., Salbego, F. Z., Madaloz, L. Z., Volpato, J., Muller, T. R., & Carneiro, R. A. (2017). Síndrome hipereosinofílica idiopática do rottweiler: relato de caso. Semina: Ciências Agrárias, 38(1), 311–316. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n1p311

Edição

Seção

Relatos de Casos

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