Composição físico-química e perfil de ácidos graxos do leite de vacas F1 Holandês x Zebu alimentadas com teores crescentes de ureia

Autores

  • Vanice Mendes de Souza Universidade Estadual de Montes Claros
  • Vicente Ribeiro Rocha Júnior Universidade Estadual de Montes Claro
  • Luciana Albuquerque Caldeira Universidade Estadual de Montes Claro
  • Ana Paula da Silva Antunes Universidade Estadual de Montes Claros
  • José Reinaldo Mendes Ruas Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais
  • Criszoel Ferreira Souza Universidade Estadual de Montes Claro
  • Ana Cássia Rodrigues de Aguiar Universidade Estadual de Montes Claros
  • Dante Pazzanese Duarte Lanna Universidade Estadual de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n6Supl2p4435

Palavras-chave:

Composição físico-química, Farelo de soja, Nitrogênio não protéico.

Resumo

Objetivou-se avaliar a composição físico-química e o perfil de ácidos graxos do leite de vacas F1 Holandês × Zebu alimentadas com teores crescentes de ureia (0; 33%; 66% e 100%, que corresponderam a 0, 0,92, 1,84 e 2,77% de PB na forma de NNP), em substituição ao farelo de soja. Foram utilizadas oito vacas F1 Holandês × Zebu com produção média de 10 kg de leite corrigido para 3,5% de gordura dia-1, em duplo quadrados latinos 4 × 4 (4 animais, 4 dietas e 4 períodos). Os períodos tiveram dezoito dias. As amostras de leite de cada vaca, da ordenha da manhã e da tarde, foram coletadas e analisadas quanto à composição e a concentração de ácidos graxos. O nitrogênio uréico no leite aumentou linearmente (P<0,05) em função dos teores de ureia na dieta. Outras variáveis, incluindo os teores de gordura, proteína, resíduo mineral fixo, lactose, extrato seco total e desengordurado, acidez, densidade, caseína, índice crioscópico, contagem de células somáticas, e a concentração de ácidos graxos do leite, não sofreram efeito dos tratamentos. Portanto conclui-se que a substituição total do farelo de soja pela uréia não influencia composição e nem a concentração de ácidos graxos do leite de vacas primíparas F1 Holandês × Zebu, com produção de até 10 kg de leite corrigido para 3,5% de gordura dia-1.

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Biografia do Autor

Vanice Mendes de Souza, Universidade Estadual de Montes Claros

Mestre em Zootecnia pelo Programa de Pós-Graduação em Zootecnia da Universidade Estadual de Montes Claros, UNIMONTES, Campus de Janaúba, MG, Brasil. 

Vicente Ribeiro Rocha Júnior, Universidade Estadual de Montes Claro

Prof., Deptº de Ciências Agrárias, UNIMONTES, Campus de Janaúba, MG, Brasil; Bolsistas de Produtividade em Pesquisa do CNPq e FAPEMIG.

Luciana Albuquerque Caldeira, Universidade Estadual de Montes Claro

Profa, Deptº de Ciências Agrárias, UNIMONTES, Campus de Janaúba, MG, Brasil; Bolsistas de Produtividade em Pesquisa do CNPq e FAPEMIG.

Ana Paula da Silva Antunes, Universidade Estadual de Montes Claros

Mestre em Zootecnia pelo Programa de Pós-Graduação em Zootecnia da Universidade Estadual de Montes Claros, UNIMONTES, Campus de Janaúba, MG, Brasil.

José Reinaldo Mendes Ruas, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais

Pesquisador, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais, EPAMIG, Nova Porterinha, MG, Brasil; Bolsistas de Produtividade em Pesquisa do CNPq. 

Criszoel Ferreira Souza, Universidade Estadual de Montes Claro

Discente do Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, UNIMONTES, Campus de Janaúba, MG, Brasil. FAPEMIG. 

 

Ana Cássia Rodrigues de Aguiar, Universidade Estadual de Montes Claros

Mestre em Zootecnia pelo Programa de Pós-Graduação em Zootecnia da Universidade Estadual de Montes Claros, UNIMONTES, Campus de Janaúba, MG, Brasil.

Dante Pazzanese Duarte Lanna, Universidade Estadual de São Paulo

Prof., Universidade Estadual de São Paulo, ESALQ, Campus Piracicaba, SP, Brasil. 

 

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Publicado

2015-12-16

Como Citar

Souza, V. M. de, Rocha Júnior, V. R., Caldeira, L. A., Antunes, A. P. da S., Ruas, J. R. M., Souza, C. F., Aguiar, A. C. R. de, & Lanna, D. P. D. (2015). Composição físico-química e perfil de ácidos graxos do leite de vacas F1 Holandês x Zebu alimentadas com teores crescentes de ureia. Semina: Ciências Agrárias, 36(6Supl2), 4435–4446. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n6Supl2p4435

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