Bioestimulação micorrízica com óleo essencial em mudas de Enterolobium contorsiliquum e Bauhinia forficata em solo contaminado com cobre
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n3p1253Palavras-chave:
Qualidade de mudas, Arbórea nativa, Metal pesado.Resumo
O uso de espécies arbóreas nativas inoculadas com fungo ectomicorrízico pode ser uma alternativa para revegetação de solo contaminado com cobre. O objetivo do trabalho foi avaliar a interferência do óleo essencial de eucalipto, cobre e ectomicorriza na qualidade de mudas de timbaúva-preta (Enterolobium contorsiliquum) e pata-de-vaca (Bauhinia forficata). O trabalho foi conduzido em casa de vegetação por 120 dias, usando como substrato a camada de 0 –20 cm de um Latossolo Vermelho com textura argilosa. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em arranjo fatorial (2 x 2 x 2), sendo “com e sem” inoculante ectomicorrízico, óleo essencial e adição de 150 mg kg-1 de cobre no solo. Avaliou-se a altura da planta, diâmetro de colo, massa seca da parte aérea, das raízes e total, comprimento e área superficial específica radicular e a qualidade das mudas pelas relações entre: altura da parte aérea e diâmetro do colo, altura da parte aérea e massa seca da parte aérea e pelo índice de qualidade de Dickson. A formação da ectomicorriza foi identificada pela visualização de estruturas fúngicas na morfologia externa e interna do sistema radicular. A adição de cobre reduziu o diâmetro do colo e massa seca da parte aérea das mudas de pata-de-vaca independente da adição de inoculante e óleo. Não houve formação de ectomicorriza, mesmo quando aplicado óleo essencial nas mudas da timbaúva-preta e pata-de-vaca. O crescimento das mudas da timbaúva-preta é estimulado pela adição de 150 mg kg-1 de cobre e apresenta maior índice de qualidade de mudas em relação a pata-de-vaca.
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