Estresse térmico no acúmulo de prolina livre de plântulas de guandu oriundas de sementes tratadas com poliaminas

Autores

  • Jéssica da Silva Universidade Estadual Paulista
  • Vanessa Aparecida Villanova Saccini Universidade Estadual Paulista
  • Durvalina Maria Mathias dos Santos Universidade Estadual Paulista

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n1p103

Palavras-chave:

Cajanus cajan (L.) Millsp., Espermidina, Forrageira, Osmólito, Putrescina, Temperaturas.

Resumo

Estudou-se os efeitos do tratamento de sementes de guandu com poliaminas no conteúdo de prolina de plântulas com o intuito de verificar se a aplicação destas poliaminas atenua o estresse térmico na germinação e no crescimento inicial de plântulas e, constatar se a putrescina e espermidina exógenas induzem ao acúmulo de prolina, podendo este aminoácido ser indicativo bioquímico-fisiológico em plântulas que estejam sob temperaturas subótimas e supraótimas. As sementes de guandu, cv. BRS Mandarim e cv. Caqui, tratadas com solução de 0,5mM de putrescina ou espermidina, foram submetidas a temperaturas subótimas (20ºC, 18ºC, 16ºC e 14ºC) e supraótimas (36ºC, 38ºC, 40ºC e 44ºC) por 24 horas e 48 horas. Após estes períodos, foram submetidas à 25ºC até o 10º dia, quando foram verificados a porcentagem de germinação das sementes, o conteúdo de prolina das partes vegetativas e a massa de matéria seca das plântulas. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 3x4x2+3 (soluções com poliaminas, estresse térmico por resfriamento/aquecimento, tempos de exposição aos estresses, mais os fatores adicionais em25ºC com 0,0mM e 0,5mM de Put e Spd), com quatro repetições de 25 sementes. Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade, separadamente para cada cultivar. Ambas as poliaminas exógenas atenuam os efeitos do resfriamento e aquecimento, contribuindo para o incremento de sementes germinadas. Também, a putrescina e espermidina exógenas atenuaram os efeitos das temperaturas adversas por induzir o acúmulo de prolina, o qual conduz ao ajuste osmótico, embora esta resposta fisiológica não tenha minimizado os efeitos negativos do estresse térmico no crescimento de plântulas de guandu. A prolina pode ser considerada indicador bioquímico-fisiológico em plântulas de ambas as cultivares de guandu tratadas com as poliaminas sob temperaturas estressantes.

 

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Jéssica da Silva, Universidade Estadual Paulista

Bióloga, M.e em Produção Vegetal, Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, CEULJI/ULBRA, Ji-Paraná, RO.

Vanessa Aparecida Villanova Saccini, Universidade Estadual Paulista

Engª Agrª, M.e em Produção Vegetal, Universidade Estadual Paulista, UNESP/FCAV, Jaboticabal, SP.

Durvalina Maria Mathias dos Santos, Universidade Estadual Paulista

Bióloga, Profª Drª, Deptº de Biologia Aplicada à Agropecuária, UNESP/FCAV, Jaboticabal, SP.

Downloads

Publicado

2015-02-26

Como Citar

Silva, J. da, Saccini, V. A. V., & Santos, D. M. M. dos. (2015). Estresse térmico no acúmulo de prolina livre de plântulas de guandu oriundas de sementes tratadas com poliaminas. Semina: Ciências Agrárias, 36(1), 103–122. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n1p103

Edição

Seção

Artigos