Utilização da carne mecanicamente separada de frango para a produção de hidrolisados proteicos a partir de diferentes enzimas proteolíticas

Autores

  • Mari Silvia Rodrigues de Oliveira Universidade de Santa Cruz do Sul, Universidade Federal de Santa Maria
  • Felipe de Lima Franzen Universidade Federal da Santa Maria
  • Nelcindo Nascimento Terra Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n1p291

Palavras-chave:

Carne mecanicamente separada (CMS), Hidrolisado protéico, Hidrólise enzimática.

Resumo

A utilização de hidrolisados proteicos, oriundos de fontes animais e vegetais, em formulações específicas é uma área de crescente interesse. O objetivo deste trabalho foi desenvolver diferentes hidrolisados em pó com alto valor proteico, a partir da hidrolise enzimática de carne mecanicamente separada (CMS), um subproduto da indústria avícola, o qual pode ser uma fonte econômica para a produção destes hidrolisados. A matéria-prima utilizada foi a carne mecanicamente separada (CMS) de frango congelada adquirida de um abatedouro da região sul do Brasil, antes da sua utilização a mesma foi descongelada sob temperatura de refrigeração e homogeneizada em um processador por 2 minutos. Foram utilizadas três enzimas comerciais Papaína, Flavourzyme® e Protamex®. A hidrólise ocorreu em banho termostatizado com temperatura, tempo e pH controlados. Foi realizada a composição proximal da matéria-prima e dos hidrolisados liofilizados, análises de controle da hidrólise como grau de hidrólise, teores de proteínas, sólidos totais, cinzas e caracterização de aminoácidos dos hidrolisados. Os resultados foram avaliados por análise de variância e teste de médias de Tukey. A hidrólise com a enzima Papaína apresentou o melhor comportamento, seguida da Protamex e da Flavourzyme. Os hidrolisados obtidos com a Papaína obtiveram maior teor proteico, de sólidos solúveis e menor teor de cinzas quando comparados com outros hidrolisados. A composição de aminoácido demonstra que o hidrolisado obtido da Papaína possui uma composição mais próxima da recomendada pelos órgãos de controle. Concluiu-se que os hidrolisados proteicos obtidos da carne mecanicamente separada de frango (CMS) apresentaram alto conteúdo proteico caracterizando-se como uma matéria prima promissora na formulação de dietas especiais.

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Biografia do Autor

Mari Silvia Rodrigues de Oliveira, Universidade de Santa Cruz do Sul, Universidade Federal de Santa Maria

Profª Assistente da Universidade de Santa Cruz do Sul, UNISC e Discente de Doutorado do Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos. Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Santa Maria, RS.

Felipe de Lima Franzen, Universidade Federal da Santa Maria

Discente de Graduação do Curso de Agronomia, UFSM, Santa Maria, RS.

Nelcindo Nascimento Terra, Universidade Federal de Santa Maria

Prof. do Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos, UFSM, Santa Maria, RS.

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Publicado

2014-02-27

Como Citar

Oliveira, M. S. R. de, Franzen, F. de L., & Terra, N. N. (2014). Utilização da carne mecanicamente separada de frango para a produção de hidrolisados proteicos a partir de diferentes enzimas proteolíticas. Semina: Ciências Agrárias, 35(1), 291–302. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n1p291

Edição

Seção

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