Efeito do estresse inicial por baixo O2 combinado com 1-metilciclopropeno na conservação de maçãs ‘Royal Gala’ armazenadas com ultrabaixo O2

Autores

  • Auri Brackmann Universidade Federal de Santa Maria
  • Rogério Oliveira Anese Universidade Federal de Santa Maria
  • Anderson Weber Universidade Federal de Santa Maria
  • Vanderlei Both Universidade Federal de Santa Maria
  • Adriano Roque de Gasperin Universidade Federal de Santa Maria
  • Elizandra Pivotto Pavanello Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n3p1185

Palavras-chave:

Malus domestica Borkh., Atmosfera controlada, Distúrbios fisiológicos, Ultrabaixo oxigênio.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a realização de estresse inicial por baixo O2 e sua interação com 1-metilciclopropeno (1-MCP) durante o armazenamento com pressões parciais ultrabaixas de O2 (ULO) na conservação de maçãs ‘Royal Gala’. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, organizado em bifatorial. Os frutos foram submetidos a um estresse inicial por baixo O2 por um período de 14 dias cada, com pressão parcial de 0,4 kPa de O2. Os tratamentos avaliados foram: [1] 1,2 kPa O2 + 2,0 kPa CO2 (padrão); [2] 0,6 kPa O2 + 1,0 kPa CO2 (sem estresse); [3] 0,6 kPa O2 + 1,0 kPa CO2 (um estresse); [4] 0,8 kPa O2 + 1,0 kPa CO2 (um estresse), [5] 0,6 kPa O2 + 1,0 kPa CO2 (dois estresses); [6] 0,6 kPa O2 + 1,0 kPa CO2 (três estresses). Os frutos permaneceram na temperatura de 0,5ºC (±0,1) com 97% (±2,0) de umidade relativa. Após sete meses de armazenamento mais sete dias de exposição a 20ºC, foram analisadas as seguintes variáveis: degenerescência, polpa farinácea, rachadura, frutos sadios, firmeza de polpa, podridões, produção de etileno, atividade da ACC (ácido 1-carboxílico-1-aminociclopropano) oxidase e respiração. O estresse inicial por baixo O2 e o armazenamento em ULO não reduziram a incidência de degenerescência, polpa farinácea e rachadura. O estresse inicial associado ao armazenamento em níveis ultrabaixos de O2, com ou sem aplicação de 1-MCP, não é eficiente na manutenção da qualidade e redução de distúrbios fisiológicos durante o armazenamento de maçã ‘Royal Gala’ colhida com ponto de maturação avançado, além de causar maior porcentagem de podridões.

 

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Biografia do Autor

Auri Brackmann, Universidade Federal de Santa Maria

Prof. Dr. do Deptº de Fitotecnia da Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Santa Maria, RS.

Rogério Oliveira Anese, Universidade Federal de Santa Maria

Discente de Mestrado do Programa de Pós-graduação em Agronomia, UFSM, Santa Maria, RS.

Anderson Weber, Universidade Federal de Santa Maria

Discente de Doutorado do Programa de Pós-graduação em Agronomia, UFSM, Santa Maria, RS.

Vanderlei Both, Universidade Federal de Santa Maria

Discente de Doutorado do Programa de Pós-graduação em Agronomia, UFSM, Santa Maria, RS.

Adriano Roque de Gasperin, Universidade Federal de Santa Maria

Discente de Mestrado do Programa de Pós-graduação em Agronomia, UFSM, Santa Maria, RS.

Elizandra Pivotto Pavanello, Universidade Federal de Santa Maria

Discente de Doutorado do Programa de Pós-graduação em Agronomia, UFSM, Santa Maria, RS.

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Publicado

2013-06-24

Como Citar

Brackmann, A., Anese, R. O., Weber, A., Both, V., Gasperin, A. R. de, & Pavanello, E. P. (2013). Efeito do estresse inicial por baixo O2 combinado com 1-metilciclopropeno na conservação de maçãs ‘Royal Gala’ armazenadas com ultrabaixo O2. Semina: Ciências Agrárias, 34(3), 1185–1194. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n3p1185

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