Qualidade de frutos de tomate ‘giuliana’ tratados com produtos de efeitos fisiológicos
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n6Supl1p3543Palavras-chave:
Solanum lycopersicum, Estrobilurinas, Boscalida, Reguladores vegetais, Pós-colheita.Resumo
O trabalho avaliou o efeito de estrobilurinas, boscalida, reguladores e extratos vegetais na qualidade físico-química de frutos de tomateiro (Solanum lycopersicum L.), híbrido Giuliana. Os frutos de cada tratamento foram selecionados e separados em 4 repetições: testemunha, piraclostrobina, boscalida, piraclostrobina + boscalida, IBA + GA3 + cinetina, GA4+7 + benzilaminopurina e extrato vegetal. A primeira aplicação foi realizada 30 dias após o transplantio e as demais, a cada 15 dias. As avaliações foram: perda de massa, acidez titulável (AT), sólidos solúveis (SS), relação SS/AT, pH, teor de ácido ascórbico, textura, açúcares solúveis totais (AST), atividade da pectinametilesterase (PME) e poligalacturonase (PG). O teor de SS, responsável pelo sabor do fruto, variou em função dos tratamentos, sendo o maior para GA4+7 + benzilaminopurina e o menor para a testemunha. O mesmo aconteceu com a relação SS/AT. Os frutos permaneceram por 9 dias em bancada, em temperatura ambiente e ao final desse tempo, alguns tratamentos ainda apresentavam frutos ótimos para o consumo, destacando-se o tratamento com boscalida, que apresentou menor perda de massa, seguido pela piraclostrobina. Assim, pode-se concluir que a aplicação dos tratamentos não alterou os valores de pH, AT e AST dos frutos. Notou-se maior atividade da PME nos tratamentos com boscalida e com a mistura de boscalida e piraclostrobina, ao mesmo tempo, se constatou menor atividade da PG nos tratamentos testemunha e piraclostrobina, indicando que alguns produtos aceleraram o processo de desmetilação das pectinas pela PME, facilitando a ação da PG.
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