Qualidade de frutos de tomate ‘giuliana’ tratados com produtos de efeitos fisiológicos

Autores

  • Anamaria Ribeiro Pereira Ramos Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho
  • Amanda Cristina Esteves Amaro Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho
  • Ana Claudia Macedo Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho
  • Guilherme Shigueyuki de Assis Sugawara Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho
  • Regina Marta Evangelista Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho
  • João Domingos Rodrigues Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho
  • Elizabeth Orika Ono Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n6Supl1p3543

Palavras-chave:

Solanum lycopersicum, Estrobilurinas, Boscalida, Reguladores vegetais, Pós-colheita.

Resumo

O trabalho avaliou o efeito de estrobilurinas, boscalida, reguladores e extratos vegetais na qualidade físico-química de frutos de tomateiro (Solanum lycopersicum L.), híbrido Giuliana. Os frutos de cada tratamento foram selecionados e separados em 4 repetições: testemunha, piraclostrobina, boscalida, piraclostrobina + boscalida, IBA + GA3 + cinetina, GA4+7 + benzilaminopurina e extrato vegetal. A primeira aplicação foi realizada 30 dias após o transplantio e as demais, a cada 15 dias. As avaliações foram: perda de massa, acidez titulável (AT), sólidos solúveis (SS), relação SS/AT, pH, teor de ácido ascórbico, textura, açúcares solúveis totais (AST), atividade da pectinametilesterase (PME) e poligalacturonase (PG). O teor de SS, responsável pelo sabor do fruto, variou em função dos tratamentos, sendo o maior para GA4+7 + benzilaminopurina e o menor para a testemunha. O mesmo aconteceu com a relação SS/AT. Os frutos permaneceram por 9 dias em bancada, em temperatura ambiente e ao final desse tempo, alguns tratamentos ainda apresentavam frutos ótimos para o consumo, destacando-se o tratamento com boscalida, que apresentou menor perda de massa, seguido pela piraclostrobina. Assim, pode-se concluir que a aplicação dos tratamentos não alterou os valores de pH, AT e AST dos frutos. Notou-se maior atividade da PME nos tratamentos com boscalida e com a mistura de boscalida e piraclostrobina, ao mesmo tempo, se constatou menor atividade da PG nos tratamentos testemunha e piraclostrobina, indicando que alguns produtos aceleraram o processo de desmetilação das pectinas pela PME, facilitando a ação da PG.

 

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Biografia do Autor

Anamaria Ribeiro Pereira Ramos, Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho

Discente do Deptº de Produção Vegetal, Horticultura, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Ciências Agronômicas, UNESP, Campus Botucatu, Botucatu, SP.

Amanda Cristina Esteves Amaro, Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho

Discente do Deptº de Produção Vegetal, Horticultura, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Ciências Agronômicas, UNESP, Campus Botucatu, Botucatu, SP.

Ana Claudia Macedo, Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho

Discente do Deptº de Produção Vegetal, Horticultura, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Ciências Agronômicas, UNESP, Campus Botucatu, Botucatu, SP.

Guilherme Shigueyuki de Assis Sugawara, Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho

Discente do Deptº de Produção Vegetal, Horticultura, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Ciências Agronômicas, UNESP, Campus Botucatu, Botucatu, SP.

Regina Marta Evangelista, Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho

Prof. do Deptº de Produção Vegetal, Horticultura, UNESP, Faculdade de Ciências Agronômicas, Campus Botucatu, Botucatu, SP.

João Domingos Rodrigues, Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho

Prof. do Deptº de Botânica, UNESP, Instituto de Biociências, Campus Botucatu, Botucatu, SP.

Elizabeth Orika Ono, Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho

Prof. do Deptº de Botânica, UNESP, Instituto de Biociências, Campus Botucatu, Botucatu, SP.

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Publicado

2013-12-06

Como Citar

Ramos, A. R. P., Amaro, A. C. E., Macedo, A. C., Sugawara, G. S. de A., Evangelista, R. M., Rodrigues, J. D., & Ono, E. O. (2013). Qualidade de frutos de tomate ‘giuliana’ tratados com produtos de efeitos fisiológicos. Semina: Ciências Agrárias, 34(6Supl1), 3543–3552. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n6Supl1p3543

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