Comportamento de três cultivares de maxixe sob condições salinas

Autores

  • Fabrícia Nascimento de Oliveira Universidade Federal Rural do Semi-Árido
  • Salvador Barros Torres Universidade Federal Rural do Semi-Árido
  • Clarisse Pereira Benedito Universidade Federal Rural do Semi-Árido
  • Jean Carlos Marinho Universidade Federal Rural do Semi-Árido

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n6p2753

Palavras-chave:

Cucumis anguria, Estresse salino, Embebição, Emergência de plântulas.

Resumo

O maxixe é bastante cultivado no norte e nordeste do Brasil por pequenos produtores, onde a maioria destes faz uso da irrigação com águas oriundas de poços rasos, apresentando qualidade inferior, com elevados níveis de salinidade. Portanto, este trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento de três cultivares de maxixe quando submetidas ao estresse salino, por meio da embebição das sementes e irrigação em diferentes níveis de salinidade. Os tratamentos foram instalados no delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 3 x 6 (sementes tratadas com e sem pré-embebição em solução salina de NaCl (5,2 g L-1), três cultivares de maxixe (Do Norte, Nordestino e 163), e seis níveis de condutividade elétrica da água de irrigação (0,65 - testemunha; 1,30; 2,15; 3,0; 3,85; 4,70 dS m-1), com quatro repetições de 50 sementes por tratamento. Avaliou-se a emergência de plântulas, índice de velocidade de emergência, comprimento da parte aérea, área foliar, diâmetro do colo e massa seca da parte aérea. O tratamento pré-germinativo de sementes de maxixe com solução salina (5,2 g L-1) proporcionou maior emergência de plântula e índice de velocidade de emergência. Por outro lado, a salinidade da água de irrigação a partir de 2,15 dS m-1 reduziu a emergência de plântulas, índice de velocidade de emergência, comprimento da parte aérea, área foliar, diâmetro do colo e massa seca da parte aérea. As cultivares Nordestino e 163 destacaram-se como as mais tolerantes a salinidade em razão dos maiores valores de emergência de plântulas, índice de velocidade de emergência e massa seca da parte aérea da plântula.

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Biografia do Autor

Fabrícia Nascimento de Oliveira, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Profª Assistente I, Discente de Doutorado em Fitotecnia, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, UFERSA, Mossoró, RN.

Salvador Barros Torres, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Pesquisador, Prof. Dr. da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte, EMPARN/UFERSA, Mossoró, RN.

Clarisse Pereira Benedito, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Profª Adjunto I da UFERSA, Mossoró, RN.

Jean Carlos Marinho, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Eng° Agr° da UFERSA, Mossoró, RN.

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Publicado

2013-12-11

Como Citar

Oliveira, F. N. de, Torres, S. B., Benedito, C. P., & Marinho, J. C. (2013). Comportamento de três cultivares de maxixe sob condições salinas. Semina: Ciências Agrárias, 34(6), 2753–2762. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n6p2753

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Seção

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