Comportamento de três cultivares de maxixe sob condições salinas
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n6p2753Palavras-chave:
Cucumis anguria, Estresse salino, Embebição, Emergência de plântulas.Resumo
O maxixe é bastante cultivado no norte e nordeste do Brasil por pequenos produtores, onde a maioria destes faz uso da irrigação com águas oriundas de poços rasos, apresentando qualidade inferior, com elevados níveis de salinidade. Portanto, este trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento de três cultivares de maxixe quando submetidas ao estresse salino, por meio da embebição das sementes e irrigação em diferentes níveis de salinidade. Os tratamentos foram instalados no delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 3 x 6 (sementes tratadas com e sem pré-embebição em solução salina de NaCl (5,2 g L-1), três cultivares de maxixe (Do Norte, Nordestino e 163), e seis níveis de condutividade elétrica da água de irrigação (0,65 - testemunha; 1,30; 2,15; 3,0; 3,85; 4,70 dS m-1), com quatro repetições de 50 sementes por tratamento. Avaliou-se a emergência de plântulas, índice de velocidade de emergência, comprimento da parte aérea, área foliar, diâmetro do colo e massa seca da parte aérea. O tratamento pré-germinativo de sementes de maxixe com solução salina (5,2 g L-1) proporcionou maior emergência de plântula e índice de velocidade de emergência. Por outro lado, a salinidade da água de irrigação a partir de 2,15 dS m-1 reduziu a emergência de plântulas, índice de velocidade de emergência, comprimento da parte aérea, área foliar, diâmetro do colo e massa seca da parte aérea. As cultivares Nordestino e 163 destacaram-se como as mais tolerantes a salinidade em razão dos maiores valores de emergência de plântulas, índice de velocidade de emergência e massa seca da parte aérea da plântula.
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