Substituição do farelo de soja pelo farelo de linhaça em dietas para a piava (Leporinus obtusidens)
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n1p419Palavras-chave:
Enzimas digestivas, Fontes protéicas vegetais, Nutrição, Peixes nativos, Suplemento proteico.Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a substituição do farelo de soja pelo de linhaça no crescimento de juvenis de piava. O experimento foi realizado no laboratório de piscicultura da UFSM/CESNORS, no período de março a abril de 2011. Foram utilizados 360 peixes (peso inicial = 9,0 ± 2,5 g), sendo estes acondicionados em um sistema de recirculação de água composto por 15 tanques (250L), com temperatura média da manhã = 20,3 ± 1,62ºC e da tarde = 21,4 ± 1,42ºC, durante 30 dias. Foram testadas cinco dietas, com níveis volumétricos de substituição do farelo de soja (0, 25, 50, 75 e 100%). A utilização de farelo de linhaça como fonte proteica proporcionou aos peixes o mesmo desempenho. O peso, comprimento total, comprimento padrão, ganho em peso relativo, fator de condição e taxa de crescimento específico das piavas não foram influenciados pelos tratamentos (P > 0,05). Da mesma forma, a glicose plasmática, deposição de proteína corporal e a enzima quimiotripsina não apresentaram diferenças. A deposição de lipídios corporais foi mais bem expressa pelo modelo cúbico de regressão polinomial (P <0 ,05). A inclusão do farelo de linhaça proporcionou aumento na quantidade da enzima tripsina (P < 0,05). Conclui-se que o farelo de linhaça pode ser utilizado como fonte protéica em dietas para piava.
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