Influência do 24-epibrassinolídeo na tolerância ao estresse salino em plântulas de arroz

Autores

  • Cristina Ferreira Larré Universidade Federal de Pelotas
  • Patrícia Marini Universidade Federal de Pelotas
  • Caroline Leivas Moraes Universidade Federal de Pelotas
  • Luciano do Amarante Universidade Federal de Pelotas
  • Dario Munt de Moraes Universidade Federal de Pelotas

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n1p67

Palavras-chave:

Emergência, Salinidade, Brassinosteróides, Oryza sativa L.

Resumo

A salinidade pode ser considerada fator limitante ao crescimento e desenvolvimento das plantas por afetar vários processos fisiológicos. O objetivo foi determinar o efeito do 24-epibrassinolídeo na emergência, crescimento de plântulas, área foliar e concentração de clorofila em duas cultivares de arroz cultivadas em condição de estresse salino. O trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Pesquisa em Sementes e na casa-de-vegetação do Departamento de Botânica da UFPel. As sementes de arroz das cvs. BRS Bojurú, tolerante a salinidade, e BRS Querência, não tolerante, foram embebidas, por duas horas, em água, NaCl 100 mM e soluções de NaCl 100 mM suplementadas com 24-epibrassinolídeo nas concentrações de 0,01; 0,1 e 1,0 ?M e semeadas em bandeja de polipropileno expandido. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com cinco tratamentos para cada cultivar, com quatro repetições. As médias foram comparadas pelo teste de Tukey (p< 5%). Na cv. BRS Querência a aplicação do 24-epibrassinolídeo incrementou a concentração de clorofila, área foliar, o comprimento das plântulas e massa seca da parte aérea, reduzindo os efeitos causados pela salinidade. No entanto, na cv. BRS Bojurú, tolerante a salinidade, a aplicação do 24-epibrassinolídeo 0,01 ?M não afetou as características de crescimento, porém as concentrações de 0,1 e 1,0 ?M reduziram as mesmas, mas não afetaram a concentração de clorofila. O 24-epibrassinolídeo, na cv. BRS Querência, induz aumento em todas as características de crescimento, minimizando os efeitos deletérios da salinidade na cultivar sensível. Na cv. BRS Bojurú, as maiores concentrações reduzem as características de crescimento, não alterando a concentração de clorofila total.

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Biografia do Autor

Cristina Ferreira Larré, Universidade Federal de Pelotas

Dra do PPG em Fisiologia Vegetal, Deptº de Botânica, Universidade Federal de Pelotas, UFPel, Pelotas, RS.

Patrícia Marini, Universidade Federal de Pelotas

Dra do PPG em Fisiologia Vegetal, Deptº de Botânica, Universidade Federal de Pelotas, UFPel, Pelotas, RS.

Caroline Leivas Moraes, Universidade Federal de Pelotas

Dra do PPG em Fisiologia Vegetal, Deptº de Botânica, Universidade Federal de Pelotas, UFPel, Pelotas, RS.

Luciano do Amarante, Universidade Federal de Pelotas

Prof. Associados da PPG Fisiologia Vegetal, Deptº de Botânica, UFPel, Pelotas, RS.

Dario Munt de Moraes, Universidade Federal de Pelotas

Prof. Associados da PPG Fisiologia Vegetal, Deptº de Botânica, UFPel, Pelotas, RS.

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Publicado

2014-02-26

Como Citar

Larré, C. F., Marini, P., Moraes, C. L., Amarante, L. do, & Moraes, D. M. de. (2014). Influência do 24-epibrassinolídeo na tolerância ao estresse salino em plântulas de arroz. Semina: Ciências Agrárias, 35(1), 67–76. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n1p67

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