Etiologia, perfil de sensibilidade aos antimicrobianos e aspectos epidemiológicos na otite canina: estudo retrospectivo de 616 casos

Autores

  • Verônica Baldim de Oliveira Faculdade de Medicina Veterinária e Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
  • Márcio Garcia Ribeiro Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
  • Ariani Cristina da Silva Almeida Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
  • Antônio Carlos Paes Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
  • Larissa Anuska Zeni Condas Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
  • Gustavo Henrique Batista Lara Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
  • Marília Masello Junqueira Franco Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
  • Marta Catarina Fernandes Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
  • Fernando José Paganini Listoni Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n6p2367

Palavras-chave:

Otite, Cão, Etiologia, Sensibilidade microbiana “in vitro”, Epidemiologia.

Resumo

Estudo retrospectivo da etiologia, perfil de sensibilidade microbiana, ocorrência de multirresistência dos isolados e os principais aspectos epidemiológicos foram investigados em 616 casos de otite canina. Staphylococcus ? hemolítico (26,27%), Malassezia pachydermatis (12,35%) e Pseudomonas aeruginosa (8,8%) foram os micro-organismos mais frequentes. Os isolados foram sensíveis “in vitro” principalmente a norfloxacina (89,62%), gentamicina (83,25%) e ofloxacina (80,16%). Alta ocorrência de resistência das linhagens foi observada frente à neomicina (30,84%) e cefalexina (27,63%). A ocorrência de resistência múltipla a três ou mais e cinco ou mais dos antimicrobianos foi observada em, respectivamente, 34,9% e 15,5% dos isolados. Os casos ocorreram predominantemente nos primeiros anos de idade, em animais sem raça definida, no período do outono. A presença de prurido, mau cheiro e secreção no conduto auditivo foram os principais sinais observados ao exame clínico.

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Biografia do Autor

Verônica Baldim de Oliveira, Faculdade de Medicina Veterinária e Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Residente em enfermidades Infecciosas dos Animais, Deptº de Higiene Veterinária e Saúde Pública, DHVSP, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, FMVZ/ UNESP, Botucatu, SP.

Márcio Garcia Ribeiro, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Pós-graduando em Saúde Animal, Saúde Pública Veterinária e Segurança Alimentar, SASPVSA, FMVZ/UNESP, Botucatu, SP.

Ariani Cristina da Silva Almeida, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Residente em enfermidades Infecciosas dos Animais, Deptº de Higiene Veterinária e Saúde Pública, DHVSP, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, FMVZ/ UNESP, Botucatu, SP.

Antônio Carlos Paes, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Pós-graduando em Saúde Animal, Saúde Pública Veterinária e Segurança Alimentar, SASPVSA, FMVZ/UNESP, Botucatu, SP.

Larissa Anuska Zeni Condas, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Pós-graduando em Saúde Animal, Saúde Pública Veterinária e Segurança Alimentar, SASPVSA, FMVZ/UNESP, Botucatu, SP.

Gustavo Henrique Batista Lara, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Pós-graduando em Saúde Animal, Saúde Pública Veterinária e Segurança Alimentar, SASPVSA, FMVZ/UNESP, Botucatu, SP.

Marília Masello Junqueira Franco, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Pós-graduando em Saúde Animal, Saúde Pública Veterinária e Segurança Alimentar, SASPVSA, FMVZ/UNESP, Botucatu, SP.

Marta Catarina Fernandes, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Pós-graduando em Saúde Animal, Saúde Pública Veterinária e Segurança Alimentar, SASPVSA, FMVZ/UNESP, Botucatu, SP.

Fernando José Paganini Listoni, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Técnico do Laboratório de Diagnóstico Microbiológico, DHVSP, FMVZ/UNESP, Botucatu, SP.

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Publicado

2012-12-05

Como Citar

Oliveira, V. B. de, Ribeiro, M. G., Almeida, A. C. da S., Paes, A. C., Condas, L. A. Z., Lara, G. H. B., Franco, M. M. J., Fernandes, M. C., & Listoni, F. J. P. (2012). Etiologia, perfil de sensibilidade aos antimicrobianos e aspectos epidemiológicos na otite canina: estudo retrospectivo de 616 casos. Semina: Ciências Agrárias, 33(6), 2367–2374. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n6p2367

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