Panorama do direito das coisas na Alemanha

Autores

  • Leonardo Estevam de Assis Zanini Centro Universitário Central Paulista - UNICEP; Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP http://orcid.org/0000-0002-9057-4387

DOI:

https://doi.org/10.5433/2178-8189.2021v25n2p131

Palavras-chave:

Direito das coisas, Direito alemão, Vinculação social da propriedade, princípio da abstração, Princípio da separação

Resumo

O presente artigo examina o tratamento dado pelo direito alemão ao direito das coisas. Apresenta os princípios fundamentais que regem a matéria, merecendo destaque o princípio da abstração, uma peculiaridade do direito alemão que não é adotada no Brasil. Estuda a noção de coisa adotada pelo Código Civil alemão, a qual não mais se confunde com a situação dos animais. O texto ainda analisa o direito de propriedade na Alemanha, incluindo suas limitações, restrições, formas de defesa, conteúdo, bem como a vinculação social exigida pela Lei Fundamental alemã. Trata-se de pesquisa que utiliza metodologia descritiva e dedutiva, baseada fundamentalmente na investigação bibliográfica, jurisprudencial e legislativa. Por fim, o estudo panorâmico da matéria procura instigar o leitor a melhor compreender o papel socioeconômico do direito das coisas e a procurar soluções no direito alemão para problemas existentes no Brasil.

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Biografia do Autor

Leonardo Estevam de Assis Zanini, Centro Universitário Central Paulista - UNICEP; Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP

Doutor em Direito pela Universidade de São Paulo (USP). Livre-docente em Direito na Universidade de São Paulo (USP). Professor no Centro Universitário Central Paulista (UNICEP) e Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP).

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Publicado

2021-07-30

Como Citar

Zanini, L. E. de A. (2021). Panorama do direito das coisas na Alemanha. Scientia Iuris, 25(2), 131–150. https://doi.org/10.5433/2178-8189.2021v25n2p131

Edição

Seção

Artigos