Quão humano é o procedimento de mediação/conciliação?

Autores

  • Igor Benevides Amaro Fernandes Centro Universitário Christus
  • Carlos Marden Cabral Coutinho Centro Universitário Christus (Unichristus)

DOI:

https://doi.org/10.5433/2178-8189.2018v22n3p111

Palavras-chave:

Mediação, Conciliação, Advogados, Não humanos, Programas de computador

Resumo

O presente trabalho tem por objetivo investigar em que medida os programas de computador podem auxiliar (ou mesmo assumir pra si) o desempenho da função de mediação/conciliação. Para tanto, pretende-se inicialmente apresentar como a Internacional Business Machines (IBM) revolucionou o mercado das profissões de alta complexidade, desenvolvendo o Watson, programa destinado a realizar diagnósticos médicos. Na sequência, será discutido como o Watson (seguido por outros programas congêneres) passou a ter uma versão jurídica e tem progressivamente assumido funções que antes eram consideradas típicas de advogados. Como desenvolvimento, far-se-á uma reflexão a respeito das habilidades específicas exigidas nas atividades de mediação e conciliação, para tentar inferir até que ponto elas podem ser terceirizadas para não humanos. Por fim, buscar-se-á uma conclusão que estime até que ponto os programas de computador têm reais chances de assumir exclusivamente as atividades de mediação e conciliação, dispensando qualquer colaboração humana.

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Biografia do Autor

Igor Benevides Amaro Fernandes, Centro Universitário Christus

Mestrando em Processo e Direito ao Desenvolvimento no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu do Centro Universitário Christus (Unichristus). Especialista em Gerência Executiva de Marketing pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Graduado em Direito e em Comunicação Social (Publicidade e Propaganda) pela Universidade de Fortaleza (Unifor).

Carlos Marden Cabral Coutinho, Centro Universitário Christus (Unichristus)

Pós-doutor em Estado, Democracia e Constituição pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Doutor em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Mestre em Ordem Jurídica Constitucional pela Universidade Federal do Ceará. Especialista em Direito Processual Civil. Procurador Federal e professor do programa de pós-graduação do Centro Universitário Christus (Unichristus).

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Publicado

2018-11-27

Como Citar

Amaro Fernandes, I. B., & Cabral Coutinho, C. M. (2018). Quão humano é o procedimento de mediação/conciliação?. Scientia Iuris, 22(3), 111–125. https://doi.org/10.5433/2178-8189.2018v22n3p111

Edição

Seção

Artigos