Bibliotecário e Arquivista: contribuições estratégicas nas organizações

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/2317-4390.2016v5n2p228

Palavras-chave:

Bibliotecário, Arquivista, Atuação, Estratégia, Organização

Resumo

Introdução: Essa pesquisa apresenta uma reflexão teórica sobre os processos de atuação e atividades dos profissionais da informação: bibliotecário e arquivista. Estabelece um breve panorama de suas atividades, consideradas estratégicas na literatura da área.
Objetivo: Apresentar as perspectivas e possíveis contribuições do bibliotecário e arquivista para o desenvolvimento e aplicação de atividades estratégicas da informação em organizações.
Metodologia: Revisão de literatura sobre o profissional bibliotecário e arquivista, suas funções e atividades nas organizações. Um estudo teórico fundamentado em autores da Ciência da Informação.
Resultados: As ações realizadas pelos bibliotecários e arquivistas maximizam e promovem o uso da informação. Com os conceitos e técnicas fundamentais da área, como coleta e tratamento de documentos e informações, reaplica em um contexto renovado e de forma valorada. Os processamentos técnicos desse profissional são mais estratégicos do que qualquer atividade de gestão e necessários em qualquer ambiente. O profissional – arquivista – exerce maior atividade estratégica que qualquer um outro profissional da informação.
Conclusões: Conclui que o bibliotecário e arquivista possuem em seu perfil, formação, habilidades, atividades técnicas (tradicionais), teóricas, de gestão e de cunho estratégico para a organização. Suas atividades e contribuições são mais que estratégicas, são também sociais. Suas perspectivas e possíveis contribuições são promissoras e relevantes. Como também favorecem o apoio em tomadas de decisão, na criação de novos conhecimentos e no tratamento da informação com qualidade. Possuem um papel diferenciado nos processos de Gestão da Informação (GI), Gestão do Conhecimento (GC), Gestão de Documental (GD) e de Inteligência Competitiva (IC), pois tradicionalmente, lida com a informação de forma técnica e teórica.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Márcio da Silva Finamor, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT)

Mestrando em Ciência da Informação pelo IBICT/UFRJ. Bibliotecário e Documentalista pela UFF. 

Claudio Paixão Anastácio de Paula, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Doutor em Psicologia Social pela Universidade de São Paulo, Brasil. Professor da Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Ciência da Informação.

Referências

BELLOTTO, H. L. Arquivos permanentes: tratamento documental. 2. ed. São Paulo: TA Queiroz, 2004.

BUCKLAND, M. Information as thing. Journal of American Society of Information Science, v. 42, n.5, p. 351-360, 1991.

CAPURRO, R.; HJØRLAND, B. O conceito de informação. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 12, n. 1, p.148-207, jan./abr. 2007. Disponível em: http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/viewFile/54/47. Acesso em: 8 out. 2014.

CHOO, C. W. A organização do conhecimento: como as organizações usam a informação para criar significado, construir conhecimento e tomar decisões. São Paulo: Senac, 2003.

CIANCONI, R. de B. Gerencia da informação: mudança nos perfis profissionais. Ciência da Informação, Brasília, DF, v. 20, n. 2, p. 204-208, jul./dez.1991. Disponível em: http://revista.ibict.br/ciinf/index.php/ciinf/article/viewFile/1266/902. Acesso em: 11 out. 2014.

CUNHA, M. B. da; CAVALCANTI, C. R. de O. Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2008.

GRÁCIO, C. A; FADEL, B. Estratégias de preservação digital. In: VALENTIM, M. L. P (Org.). Gestão, mediação e uso da informação. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010.

LASTRES, M. M. H.; ALBAGLI, S. Informação e globalização na era do conhecimento. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

MARCHIORI, P. Z. A ciência e a gestão da informação: compatibilidades no espaço profissional. Ciência da Informação, Brasília, DF, v. 31, n. 2, p. 72-79, 2002. Disponível em: https://bit.ly/3yfYv5H. Acesso em:13 out. 2014.

MORENO, N. A. A informação arquivística e o processo de tomada de decisão. Informação & Sociedade: Estudos, João Pessoa, v.17, n.1, p.9-19, jan./abr. 2007. Disponível em: http://www.brapci.inf.br/_repositorio/2010/11/pdf_b01b5333e2_0012767.pdf. Acesso em: 10 out. 2014.

MUELLER, S. P. M. Uma profissão em evolução: profissionais da informação no Brasil sob a ótica de Abbot- proposta de estudo. In: BAPTISTA, S. G.; MUELLER, S. P. M. (Org.). Profissional da informação: o espaço de trabalho. Brasília: Thesaurus, 2004. p. 23-54.

PEREIRA, F.; MACULAN, B. C. M. S.; LIMA, G. Â. B. de O. Monitoria eletrônica e hipertextos: relevância para os profissionais da informação. DataGramaZero, Rio de Janeiro, v. 11, n. 3, p. 6, jun. 2010.

PIMENTA, R. M. O futuro do passado: desafios entre a informação e a memória na sociedade digital. In: Sarita Albagli. (Org.). Fronteiras da Ciência da Informação. Brasília: IBICT, 2013, p. 146-171.

PINHEIRO, L. V. R. Inteligência Competitiva como disciplina da Ciência da Informação e sua trajetória de evolução no Brasil. In: STAREC, C.; GOMES, E.; CHAVES, J. (Org.). Gestão estratégica da informação e Inteligência Competitiva. São Paulo: Saraiva, 2005. p. 17-32.

PONJUÁN DANTE, G. Gestión de información: dimensiones e implementación para eléxito organizacional. Rosário: Nuevo Parhadigma, 2004.

SALES, R. Representação de Domínios em Biblioteconomia e Arquivologia. In: SILVA, F. C.; SALES, R. (Org.). Cenários da organização do conhecimento: linguagens documentárias em cena. Brasília: Thesaurus, 2011. p. 45-70.

SANTOS, P. L. V. A. C. S. As Novas Tecnologias na Formação do Profissional da Informação. In: VALENTIM, M. P (Org.). Formação do profissional da informação. São Paulo: Polis, 2002. p. 103-116.

SANTOS, V. B. dos. A teoria arquivística a partir de 1898: em busca da consolidação, da reafirmação e da atualização de seus fundamentos. 2011. 279 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) - Universidade de Brasília, Brasília, DF, 2011.

SILVA; W. A.; SANTOS, P. K. dos. Gestão de Documentos: uma política arquivística capaz de contribuir com um programa de Inteligência Competitiva. Arquivística.net , Rio de janeiro, v.3, n.2, p. 78-102, jul./dez. 2007.

SILVA, F. C. C. da. Bibliotecários Especialistas: guia de especialidade e recursos informacionais. Brasília: Thesaurus, 2005.

SMIT, J. W.; BARRETO, A. A. Ciência da Informação: base conceitual para a formação do profissional. In: VALENTIM, M.L. (Org.). Formação do profissional da informação. São Paulo: Polis, 2002. p. 9-23.

SOUZA, K. I. de B. M. de. Arquivista, visibilidade profissional: formação, associativismo e mercado de trabalho. Brasília: Starprint, 2011.

TONINI, R. S. S; SÁ, E. P. O Bibliotecário e a Gestão do Conhecimento. Disponível em: http://www.sbgc.org.br/sbgc/blog/bibliotecario-e-gestao-doconhecimento. Acesso em: 20 out. 2014.

VALENTIM, M. L. P. Gestão Documental em Ambientes Empresariais. VALENTIM, M. L. P. (Org.). Estudos avançados em Arquivologia. Marília: Oficina Universitária; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2012. p. 318.

VALETIM, M. L. P.et al. O processo de Inteligência Competitiva em organizações. DataGramaZero: Revista de Ciência da Informação, Rio de Janeiro, v. 4 n. 3, p. 1-25, jun. 2003. Disponível em: http://www.dgz.org.br/jun03/Art_03.htm. Acesso em: 10 nov. 2014.

VALENTIM, M. L. P. Gestão da informação e Gestão do Conhecimento em ambientes organizacionais: conceitos e compreensões. Tendências da Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação, Brasília, DF, v. 1, n. 1, p. 1- 16, 2008.

VALLS, V. M. O papel do bibliotecário na Gestão do Conhecimento. São Paulo: CEDOC, 2008.

Downloads

Publicado

2017-02-23

Como Citar

Finamor, M. da S., & Paula, C. P. A. de. (2017). Bibliotecário e Arquivista: contribuições estratégicas nas organizações. Informação@Profissões, 5(2), 228–245. https://doi.org/10.5433/2317-4390.2016v5n2p228