Reflexões sobre o ensino de história: discussão de algumas proposições de Jacques Le Goff
DOI:
https://doi.org/10.5433/2238-3018.2003v9n0p157Palavras-chave:
Ensino de história, Nova história, Produção do conhecimento histórico, Relação ensino/pesquisa.Resumo
Esse artigo considera a importância da repercussão das concepções da Nova História sobre o ensino de história, no Brasil, a partir da década de 70, entendendo que, por isso, impõe-se a necessidade de análise dos efeitos dessa repercussão nos diferentes aspectos e níveis de ensino. Nesse sentido, buscou-se enunciar algumas questões fundamentais para essa análise, levantadas a partir de proposições de Jacques Le Goff, não por acaso, um dos mais expressivos representantes da Nova História, sobejamente conhecido pelos estudiosos brasileiros. Para tanto, adotou-se o seguinte procedimento: apresentação de cada uma das proposições, extraídas da obra História e Memória, e discussão das mesmas, relacionando-as com o ensino, considerado como produção de conhecimento. A questão central, resultante do conjunto das preposições discutidas, é a constatação da necessidade de se discutir o ensino, tanto quanto a pesquisa, à luz dos pressupostos teórico-metodológicos e da epistemologia da história. No final, não como conclusão mas como provocação ao debate, são apresentadas, quase como máximas estabelecidas, as linhas gerais das diferentes etapas escolares do ensino de história, segundo a atual legislação brasileira.
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Referências
LE GOFF, Jacques. A História Nova. Trad. Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes; 1993; p. 6-7.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. Trad. Bernardo Leitão et al.. 3. ed. Campinas: Editora da UNICAMP, 1994.
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