A identidade homoerótica na modernidade líquida: os monstros marinhos de Caio Fernando Abreu

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/el.2014v13.e27058

Palavras-chave:

homoerotismo, modernidade, monstro, Caio Fernando Abreu

Resumo

Este artigo objetiva promover uma leitura da abordagem da identidade homoerótica brasileira pelo escritor gaúcho Caio Fernando Abreu através do conceito do monstruoso. Para este fim, toma-se como corpus os contos “Mergulho I” (1977) e “Terça-feira gorda” (1982). Como a análise demonstra, Caio Fernando Abreu subverte o discurso marginal imposto aos homossexuais, e a sua própria escrita dentro do cânone, com a ajuda de símbolos relacionados a fluídos, tais como a água, o suor, o mar, e bebidas, criando, neste processo, personagens marcados pela fluidez de identidades dentro do <i>zeitgeist</i> da modernidade liquida.

 

Biografia do Autor

Alexander Meireles da Silva, Universidade Federal de Goiás - UFG

Mestrado em Linguagem pela Universidade Federal de Goiás - UFG

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Publicado

2014-12-23

Como Citar

Silva, A. M. da. (2014). A identidade homoerótica na modernidade líquida: os monstros marinhos de Caio Fernando Abreu. Estação Literária, 13, 147–160. https://doi.org/10.5433/el.2014v13.e27058

Edição

Seção

Artigos do Dossiê Temático