Plata quemada: leituras, transgressões e transfigurações

Autores

  • Eduardo Fava Rubio Universidade de São Paulo - USP

DOI:

https://doi.org/10.5433/el.2012v9.e25690

Palavras-chave:

Ricardo Piglia, Literatura Argentina, Gêneros Literários, Gênero Policial

Resumo

O ato da leitura sempre foi um ponto chave tanto da obra ficcional como da crítica do escritor argentino Ricardo Piglia. Este artigo busca discutir a aproximação da leitura com os mecanismos narrativos do relato policial que se evidenciam no romance Plata quemada. Além disso, procura traçar a relação que há entre a prática narrativa ficcional do autor e suas reflexões teóricas sobre a literatura analisando como o conceito de gênero, e em especial o de gênero policial, sofre transgressões e transformações no romance no sentido de configurar uma práxis narrativa única e original.

 

Biografia do Autor

Eduardo Fava Rubio, Universidade de São Paulo - USP

Doutorado em Literatura Hispano-americana pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo - FFLCH/USP

Referências

BORGES, Jorge Luis. O conto policial. Tradução: Maria Rosinda Ramos da Silva. São Paulo: Globo, 1999. (Obras completas; v. 4)

COMPAGNON, Antoine. O demônio da teoria: Literatura e senso comum. 2 ed. Tradução: Cleonice Paes Barreto Mourão, Consuelo Fortes Santiago. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2010.

DÁVILA GONÇALVES, Michele. De “Pulp Fiction” a metaficción literária: lãs transformaciones del personaje detectivesco en la narrativa policial brasileña. Chasqui, v.34, n.2, p. 78-91,2005.

FOUCAULT, Michel. Prefacio a la transgresión. Barcelona: Paidós, 1999. Obras esenciales; v. 1)

LINK, Daniel. O jogo dos cautos (sobre o policial). In: LINK, Daniel. Como se lê e outras intervenções críticas. Chapecó: Argos, 2002. p. 69-89.

PIGLIA, Ricardo. Crítica y ficción. Barcelona: Anagrama, 2001.

PIGLIA, Ricardo. El último lector. Barcelona: Anagrama, 2005.

PIGLIA, Ricardo. Formas breves. Tradução: José Marcos Mariani de Macedo. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.

PIGLIA, Ricardo. Plata quemada. 8. ed. Buenos Aires: Planeta, 1998.

PIGLIA, Ricardo. Teoria do complô. Revista Serrote, n. 2, p. 97-111, jul.2009.

PIGLIA, Ricardo. El género policial ha funcionado como una estrategia narrativa fundada em la idea del relato como investigación - entrevista a Guillermo Mayr. Blog El jinete insomne. 12 de noviembre de 2009. Disponível em: http://eljineteinsomne2. blogspot.com/2009/11/ricardo-piglia-genero-policial-ha.html. Acesso em: 31 out 2011.

RODRÍGUEZ PÉRSICO, Adriana. Plata quemada o un mito para el policial argentino. In: RODRÍGUEZ PÉRSICO, Adriana (org.). Ricardo Piglia: una poética sin límites. Pittsburg: Instituto Internacional de Literatura Iberoamericana / Universidad de Pittsburg, 2004.

SPERANZA, Graciela. Autobiografía, crítica y ficción: Juan José Saer y Ricardo Piglia. Boletín del Centro de Estudios de Teoría y Crítica Literaria, n. 9, p. 90-103, Dic. 2001,

VOLPI, Jorge. Mentiras contagiosas. Madrid: Páginas de Espuma, 2008.

Downloads

Publicado

2012-01-23

Como Citar

Rubio, E. F. (2012). Plata quemada: leituras, transgressões e transfigurações. Estação Literária, 9, 155–167. https://doi.org/10.5433/el.2012v9.e25690

Edição

Seção

Artigos do Dossiê Temático