A negação do mundo: a palavra proibida

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/el.2012v9.e25687

Palavras-chave:

Morte, Narrativa, Palavra literária

Resumo

O presente artigo pretende, por meio da análise do ensaio A literatura e o direito à morte, de Maurice Blanchot, investigar a palavra e a linguagem literárias como súmulas da negação do real e da vida, e da afirmação da morte e do embate como sentidos da literatura, na direção contrária da postulada pelos defensores da representação como único mote para o exercício literário.

 

Biografia do Autor

João Luiz Peçanha Couto, Universidade de São Paulo - USP

Mestre em Estudos Comparados de Literaturas em Língua Portuguesa – FFLCH/USP

Referências

BLANCHOT, Maurice. A parte do fogo. Tradução: Ana Maria Scherer. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.

HILL, Leslie. Blanchot: extreme contemporary. London: Routledge, 1997.

SCHØLLHAMMER, Karl Erik. Ficção brasileira contemporânea. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009.

VASCONCELOS, Mauricio Salles de. Blanchot, paradoxo plural. Caligrama. Revista de Estudos Românicos. Belo Horizonte: UFMG, 2002. p. 143-155

Downloads

Publicado

2012-01-23

Como Citar

Couto, J. L. P. (2012). A negação do mundo: a palavra proibida. Estação Literária, 9, 111–121. https://doi.org/10.5433/el.2012v9.e25687

Edição

Seção

Artigos do Dossiê Temático